Auguste Comte, fundador da corrente sociológica positivista, foi consequentemente o primeiro homem a idealizar uma “ciência da sociedade”, na qual se baseava fortemente nas ciências da natureza para conceber sua ciência social. Entre suas ideias, evidencia-se o uso do empirismo e o método científico indutivo, dialogando com Descartes, Francis Bacon e seus ideais.
Assim como proposto em diversas áreas das ciências da natureza, Comte visava alcançar uma lei, nesse caso que explicasse como a sociedade deveria ser regida, dando a entender que a humanidade e suas sociedades poderiam, do mesmo modo que a física e outras ciências exatas, seguir uma regra única e verdadeira, criando uma abordagem objetiva da sociedade, de forma que não se abrisse espaço para a interpretação das mudanças nas populações.
No entanto, um homem se colocou fortemente contra esses ideais: Max Weber. O alemão, em diversos de seus livros e textos, demonstrou ser contrário ao pensamento positivista, como em Economia e Sociedade, onde criou o conceito de ação social, que analisa individualmente as ações de cada membro da sociedade para com o outro, trazendo os objetivos por trás dessas ações.
Ele também defende, em seu livro A Ciência como Vocação, que a sociologia deve partir da interpretação da ação social como alvo de estudos, em vez de apenas buscar leis gerais para a sociedade.
Portanto, apesar das diversas influências positivistas, como o uso de dados e estatísticas no estudo das ciências sociais, o positivismo é amplamente criticado. Além de Weber, diversos outros autores apresentam críticas à ideia originada por Comte, como Engels e Marx, com o materialismo histórico, e Michel Foucault, com o pós-estruturalismo.
Mateus Penteado de Paula- 1° ano direito noturno
Mateus, a atividade não é apenas um resumo. É preciso trazer para algum fato ou situação concreta.
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