Em Novum Organum, Francis
Bacon diz: “Ciência e poder do homem coincidem, uma vez que, sendo a causa
ignorada, frustra-se o efeito.” Ou seja, contestar a opinião de especialistas dificulta
o trabalho de profissionais, que tem o objetivo de salvar vidas. Esse fenômeno
da negação da ciência foi o que levou a morte de 700 mil pessoas por covid no
Brasil.
Esse episódio foi potencializado por
fake news que se espalharam rapidamente por meio das redes sociais – que são o
maior modo de comunicação da era moderna – e muitas dessas mentiras eram
disseminadas por influenciadores e políticos. Desde frases como “é só uma
gripezinha”, como o incentivo a aglomerações e a não adesão de máscaras e
outras medidas sanitárias.
Além disso, é visto o
ressurgimento de doenças antigas – que haviam sido erradicadas – como sarampo, poliomielite
e coqueluche em decorrência da baixa taxa de vacinação. Em uma época que a
informação está na palma das mãos, o indivíduo tem a dificuldade de filtrar
informações realmente relevantes, o que pode prejudicar a sua vida.
Contudo, de acordo com dados da
UNICEF em conjunto com a OMS, o Brasil avançou na imunização de crianças no ano
de 2024. O que não significa que a negação da ciência no século XXI acabou.
Apenas um controle momentâneo da narrativa, mas que ao menos está conseguindo
salvar a vida de pequenos brasileiros.
Em suma, conhecimento é poder e
uma maneira de se atingir o conhecimento é por meio da ciência, que não pode
ser negada ou ignorada, pois um estudo ou pesquisa não agrada uma parcela da
população.
Lorraine
de Oliveira Maciel – 1º ano – Direito (matutino)
Não podemos nos precipitar. Os resultados das decisões e ou das omissões da época da COVID ainda estão sendo estudados e colhidos. Penso que a verdade, no tempo correto, virá. Abraços, Alexandre.
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