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sexta-feira, 14 de março de 2025

A negação da ciência na era moderna

 

Em Novum Organum, Francis Bacon diz: “Ciência e poder do homem coincidem, uma vez que, sendo a causa ignorada, frustra-se o efeito.” Ou seja, contestar a opinião de especialistas dificulta o trabalho de profissionais, que tem o objetivo de salvar vidas. Esse fenômeno da negação da ciência foi o que levou a morte de 700 mil pessoas por covid no Brasil.

Esse episódio foi potencializado por fake news que se espalharam rapidamente por meio das redes sociais – que são o maior modo de comunicação da era moderna – e muitas dessas mentiras eram disseminadas por influenciadores e políticos. Desde frases como “é só uma gripezinha”, como o incentivo a aglomerações e a não adesão de máscaras e outras medidas sanitárias.

Além disso, é visto o ressurgimento de doenças antigas – que haviam sido erradicadas – como sarampo, poliomielite e coqueluche em decorrência da baixa taxa de vacinação. Em uma época que a informação está na palma das mãos, o indivíduo tem a dificuldade de filtrar informações realmente relevantes, o que pode prejudicar a sua vida.

Contudo, de acordo com dados da UNICEF em conjunto com a OMS, o Brasil avançou na imunização de crianças no ano de 2024. O que não significa que a negação da ciência no século XXI acabou. Apenas um controle momentâneo da narrativa, mas que ao menos está conseguindo salvar a vida de pequenos brasileiros.

Em suma, conhecimento é poder e uma maneira de se atingir o conhecimento é por meio da ciência, que não pode ser negada ou ignorada, pois um estudo ou pesquisa não agrada uma parcela da população.

Lorraine de Oliveira Maciel – 1º ano – Direito (matutino)

Um comentário:

  1. Não podemos nos precipitar. Os resultados das decisões e ou das omissões da época da COVID ainda estão sendo estudados e colhidos. Penso que a verdade, no tempo correto, virá. Abraços, Alexandre.

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