A filosofia positiva de Auguste Comte marca um amadurecimento do pensamento humano, deixando em segundo plano a fundamentação teológica e metafísica, atingindo assim o verdadeiro conhecimento do mundo e suas relações, sem se deixar influenciar pela religião e pelo misticismo, entretanto essa fundamentação tem também sua importância que é dar base e progressivamente levar a mente humana ao último e mais essencial deles, o estado positivo.
O estado positivo é definido por Comte como algo real, certo e útil, capaz de corrigir o caos social e restabelecer a ordem.
Também discorre ele sobre a necessidade de haver uma distinção entre a ciência (reflexão) e técnica (ação), por não existir a possibilidade de progresso da sociedade sem haver a valorização e esta distinção. Segundo ele, a sociedade prende-se demasiadamente a conceitos teóricos, que deveriam ser substituídos por “generalidades científicas” e comenta sobre uma formação mais profunda nas ciências para que os que configuram a “reflexão”.
Para o filósofo o desenvolvimento individual não é progresso e o indivíduo deveria estar apto a manter-se em sua função que é o trabalho. A sociedade deveria agir como um corpo humano, no qual cada órgão representaria um indivíduo que conseguiria executar sua tarefa com excelência. Tendo em vista essa analogia, a revolução social seria como um câncer que promoveria a ruptura da ordem por motivação pessoal.
Guilherme Campos de Moraes
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