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sexta-feira, 17 de julho de 2015

Inevitável Fim

Em um momento de ascensão de uma classe operária na Europa, Karl Marx e Friedrich Engels abordam, em sua obra “O Manifesto Comunista”, os aspectos desta classe em oposição à burguesia dado que sobre aquela é depositada a confiança dos referidos intelectuais para a superação do capitalismo dado que o operariado eliminaria a luta de classes.
Defende-se que a classe operária estabelece uma nova relação social substituindo a dominação por uma forma de interdependência, ou seja, a perspectiva de transformar as relações de poder em relações de solidariedade de modo a interromper a burguesia na criação de um mundo à sua imagem, Isto pode ser verificado pela forma como o modelo de produção burguês influencia as nações a introduzirem o que define por civilização. Basicamente, induz aquelas a se tornarem burguesas.
Assim, a burguesia pode ser classificada como classe revolucionária uma vez que modifica, incessantemente, os instrumentos de produção e, com isso, as relações de produção ocasionando na revolução de todas as relações da sociedade. Entretanto, a burguesia necessita para existir e ter poder da formação e crescimento de capital e estes são sustentados pelo trabalho assalariado. 
Logo, a burguesia impulsiona-se ao seu fim visto que o trabalho assalariado fundamenta-se na competição entre os trabalhadores o que deveria causar isolamento entre eles, porém os associa pela combinação revolucionária. Desta forma, afirma-se que o cerne da união do operariado está na própria burguesia.
Em suma, Marx e Engels defendem que a classe operária decretará o fim das lutas de classe motivadas pela própria burguesia ao afirmarem que "a burguesia não só forjou as armas que trazem a morte para si própria , como também criou os homens que irão empunhar estas armas" (1998, p. 19)


Camila Migotto Dourado
1º ano Direito - Diurno

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