Segundo Durkheim, a divisão do trabalho é um fator de coesão social, uma vez que esta promove uma dependência entre as partes de uma sociedade e seus vários postos de trabalho, analogamente, os vários orgãos de um corpo trabalhando todos em conjunto promovem a sobrevivência de um organismo sadio.
Outro fator de união na sociedade seria a atração que o diferente causa. De acordo com o autor, o diferente torna-se atrativo pois causa a complementariedade. O sentido da divisão do trabalho seria, portanto, promover a união, uma dinâmica sem a qual as sociedades não existiriam.
Ao analisar as teorias de Durkheim e sociedades atuais podemos apontar exemplos dessa dita divisão do trabalho: sem o preenchimento de postos de trabalho como atendentes de super mercado e faxineiras a dinâmica social seria alterada e lesada. A exemplo dos países europeus que sofrem com esse tipo de problema e tiveram que abrir relativamente suas portas para imigrantes com o objetivo de sanarem o desequilibrio entre os postos de trabalho.
Portanto a análise das teorias Durkhemeanas torna-se útil a nossa sociedade, uma vez que sem sua proposta de divisão do trabalho haveria um colapso. É necessário, consequentemente, zelar pela integridade desta divisão como forma de manter o sistema social vigente sadio.
Este é um espaço para as discussões da disciplina de Sociologia Geral e Jurídica do curso de Direito da UNESP/Franca. É um espaço dedicado à iniciação à "ciência da sociedade". Os textos e visões de mundo aqui presentes não representam a opinião do professor da disciplina e coordenador do blog. Refletem, com efeito, a diversidade de opiniões que devem caracterizar o "fazer científico" e a Universidade. (Coordenação: Prof. Dr. Agnaldo de Sousa Barbosa)
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