Não se deve analisar o todo pelas partes. Tudo faz parte de um sistema, o qual subdivide-se em sub-sistemas que possuem conexões mais íntimas que pode então ser subdividido novamente e assim sucessivamente. é necessário analisar-se as conexões, porque assim será possível descobrir causas e consequências, e não apenas saber da consequência e agir sobre ela sem que resolva-se efetivamente o problema. Portanto, para resolver-se o problema de pedras nos rins, por exemplo, não se deve apenas extraí-las do paciente, pois a causa deve ser descoberta para evitar futuras outras formações de pedras nos rins. Para que se descubra essa causa, é necessária uma análise geral da vida do paciente, desde seus hábitos alimentares até sua árvore genealógica.
Por outro lado, após analisar-se o todo, como no exemplo dos cálculos renais, se faz necessária a análise detalhada da parte, pois limitando-se o campo a ser estudado, aprofunda-se o conhecimento no assunto, e, por mais que se perca a noção do todo, a especialização na parte aumenta as possibilidades de encontrar-se uma solução para um problema. Como exemplo podemos citar médicos especializados em determinadas pequenas partes do corpo, como o menisco. Esses médicos deixam de atuar no resto do corpo para se dedicarem somente a uma parte do joelho que é uma parte da perna, e, apesar de perderem a noção do todo, a especialização possibilita a realização de cirurgias que antes não existiam, resolvendo problemas antes insolucionáveis.
Victor Borges Dijigow 1° ano direito noturno.
Este é um espaço para as discussões da disciplina de Sociologia Geral e Jurídica do curso de Direito da UNESP/Franca. É um espaço dedicado à iniciação à "ciência da sociedade". Os textos e visões de mundo aqui presentes não representam a opinião do professor da disciplina e coordenador do blog. Refletem, com efeito, a diversidade de opiniões que devem caracterizar o "fazer científico" e a Universidade. (Coordenação: Prof. Dr. Agnaldo de Sousa Barbosa)
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