Em sua obra: A ética protestante e o espírito do capitalismo, Marx Weber analisa o moderno capitalismo que surgiu no final do século XVII e no começo do século XVIII. Entretanto deixa de fora da análise o capitalismo rudimentar, já que a ànsia pura e simples por lucro não é novidade.
Weber faz uma análise a partir da Reforma Protestante, já que foi a partir dela que houve uma nova forma de conceber a economia. Pois até então na tradicional Igreja Católica Romana, a devoção religiosa estava normalmente acompanhada da rejeição dos assunto mundanos.
Enquanto no protetantismo, o lucro era visto como sinal de fé e salvação.
Passa a existir então uma racionalização da vida economica, há uma procura racional pelo ganho econômico, pois há idéias e hábitos introduzidos pela religião que o favorecem, já que a nova maneira de conceber o trabalho, o lucro acabam influenciando a economia.
Não devemos nos esquecer que naquela época a religião era considerada fundamental e predominante. Ou seja o início desse capitalismo moderno teve uma motivação religiosa(pois esta influenciava os diversos aspectos da vida humana, incluindo a economia) e não econômica.
Este é um espaço para as discussões da disciplina de Sociologia Geral e Jurídica do curso de Direito da UNESP/Franca. É um espaço dedicado à iniciação à "ciência da sociedade". Os textos e visões de mundo aqui presentes não representam a opinião do professor da disciplina e coordenador do blog. Refletem, com efeito, a diversidade de opiniões que devem caracterizar o "fazer científico" e a Universidade. (Coordenação: Prof. Dr. Agnaldo de Sousa Barbosa)
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