No "Manifesto Comunista", Marx apresenta-nos a histórica luta de classes da qual resulta sempre ou uma revolução ou a destruição das duas classes antagônicas.No século XIX, a burguesia revoluciona e cria novas formas de dominação, inova com a descoberta de novos mercados, meios de comunicação... e é exatamente essa exploração de novos mercados que proporciona a burguesia a conquista do poder político ("O governo moderno não é senão um comitê para gerir os negócios comuns de toda a classe burguesa").
A burguesia revoluciona ao universalizar a produção e o consumo, cria um mundo a sua imagem e semelhança, e só se mantém ao buscar incessantemente introduzir novos instrumentos de produção e consequêntemente transformar todas as relações sociais. O exemplo maior dessa "eterna novidade brguesa" está no fato de as crises do capitalismo moderno se confgurarem pela superprodução e não mais pela carência da produção como até então.
No entando, a mesma burguesia que submete todo o mundo a sua vontade cria as armas e os soldados que lutarão contra seu cruel domínio: os proletários. A classe trabalhadora passa a se unir em sindicatos reinvindicando melhorias que contrariam os burgueses (a lei da jornada de dez horas na Inglaterra). A luta do proletariado, pela primeira vez na história, é a luta da maioria e tem potencial para transformar radicalmente a realidade.
O capital é uma força social que deve beneficiar a toda sociedade, e para isso, a classe operária deve atrair para si os diretos políticos, subjagar o Estado a vontade da maioria ou por meio da democracia ou pela Revolução Socialista (esta última é a única opção para Marx); e quando assim o fizer, usará de sua supremacia política para concentrar o poder e os meios de produção, transporte e comunicação nas mãos do Estado.
O socialismo romperá com as ideias tradicionais, surgirá com um nova moral. religião, verdade... pois, não há nele, antagonismos de classes. Para Marx o país da Europa mais propenso a experiência socialista era a Alemanha. Atualmente, todo país no qual a Revolução seja uma proposta, a luta pela diminuição das desigualdades, pela isonomia jurídica, pela democracia e união dos partidos democráticos deve ser permanente.
"Os filosofos não fizeram senão interpretar o mundo de diversas maneiras, resta agora transformá-lo!" Karl Marx
Este é um espaço para as discussões da disciplina de Sociologia Geral e Jurídica do curso de Direito da UNESP/Franca. É um espaço dedicado à iniciação à "ciência da sociedade". Os textos e visões de mundo aqui presentes não representam a opinião do professor da disciplina e coordenador do blog. Refletem, com efeito, a diversidade de opiniões que devem caracterizar o "fazer científico" e a Universidade. (Coordenação: Prof. Dr. Agnaldo de Sousa Barbosa)
Nenhum comentário:
Postar um comentário