Rotinas estafantes,refeições cada vez mais rápidas e menos saudáveis,relações puramente superficiais,personalidade descartável. O ar, já não mais puro, carrega também consigo o odor de nossos valores morais em estado avançado de decomposição. São os tempos pós modernos, que trazem conforto, praticidade, grandes descobertas e nos roubam de nós mesmos quando aniquilam nossos desejos,ofuscam nossa identidade,transformando-nos em simples números,senhas e códigos.
Aos poucos,somos atados e não usufruímos de nosso bem mais precioso: a capacidade de pensar, questionar, duvidar que trouxe a humanidade até aqui. Acomodados, aceitamos prontamente as injustiças,incoerências,desigualdades como se fossem nossas companheiras de quarto.Nada falamos nem protestamos.Descartes certamente colocaria em discussão a verdadeira existência nos dias de hoje, já que nossa atitude e postura contrariam concretamente o princípio tão célebre de sua filosofia:"penso,logo existo". Então realmente existimos?
Confiamos cegamente em nossos sentidos,não enxergamos o que está implícito. Achamo-nos superiores, altamente capazes e não somos humildes em reconhecer que só poderíamos dispor de tão grande dádiva (raciocinar,pensar) porque temos como essência a perfeição das coisas: Deus.
Afinal, muitos se escondem em tais concepções:"Pensar e questionar com que finalidade?Temos máquinas capazes de calcular, pesquisar e corrigir erros;programas de televisão que constroem opiniões,conceitos e 'informam' ". Libertemo-nos dessa mentalidade restrita e medíocre que as propagandas e meios ao nosso redor nos fazem comprar. Honremos,pois,nossa existência!!!
Este é um espaço para as discussões da disciplina de Sociologia Geral e Jurídica do curso de Direito da UNESP/Franca. É um espaço dedicado à iniciação à "ciência da sociedade". Os textos e visões de mundo aqui presentes não representam a opinião do professor da disciplina e coordenador do blog. Refletem, com efeito, a diversidade de opiniões que devem caracterizar o "fazer científico" e a Universidade. (Coordenação: Prof. Dr. Agnaldo de Sousa Barbosa)
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