"Querer não é poder". Essa é uma frase muito recorrente no cotidiano dos brasileiros. Muito mais que uma expressão popular, tal fala remete ao pensamento do sociólogo Èmile Durkheim. As instituições e práticas sociais não surgem ao acaso, é necessário que ocorra uma causa eficiente para que elas tomem forma. Para isso, as implicações internas que devem acontecer vinculam-se á ordem social estabelecida pelos indivíduos e representa necessidades essenciais e indispensáveis para a sociedade, isto é, não é porque existe o desejo de elas existirem que irão originar-se do nada.
A contemporaneidade do pensamento do sociólogo também pode ser percebida no comportamento do atual Papa, Francisco I. Este tem mostrado maior tolerância e prudência em seus pronunciamentos, afastando-se do conservadorismo da igreja católica. Durkheim acreditava que as instituições poderiam mudar suas funções ao longo do tempo, sem modificar o seu exterior. Por exemplo,a igreja católica que, na Idade Média, considerou heresia relacionamento entre indivíduos do mesmo sexo, hoje tem como o maior representante da igreja um homem que apoia o casamento civil entre homoafetivos.
Carolina Junqueira - 1º ano direito diurno
Este é um espaço para as discussões da disciplina de Sociologia Geral e Jurídica do curso de Direito da UNESP/Franca. É um espaço dedicado à iniciação à "ciência da sociedade". Os textos e visões de mundo aqui presentes não representam a opinião do professor da disciplina e coordenador do blog. Refletem, com efeito, a diversidade de opiniões que devem caracterizar o "fazer científico" e a Universidade. (Coordenação: Prof. Dr. Agnaldo de Sousa Barbosa)
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