Em Novum Organum, ou Verdadeiras Indicações Acerca da Interpretação da Natureza, Bacon ressalta que para que se atinja um conhecimento pleno e sólido do mundo, é preciso que em primeiro lugar que haja uma análise, uma investigação da pauta em questão e em seguida usar de suas conclusões, da ciência, para transformar o mundo. Portanto, ele acredita que apenas tirar conclusões através das suas próprias convicções, paixões, sem um observação da natureza, não traz o conhecimento puro de algo. Dessa maneira, Bacon entra em desacordo com os gregos, criticando principalmente Aristóteles, os quais creem que apenas o raciocínio puro basta para solucionar, melhorar ou diminuir os problemas humanos.
Bacon nos faz chegar a conclusão de que para se chegar ao entendimento de algo, devemos primeiro realizar experiências e a partir disso, dizer se é verdadeiro ou falso, porque é a partir das experiencias é que se pode ter certeza de que qualquer coisa inventada ou feita pelo ser humano está correta. Um exemplo de nossa atualidade de que seu método está correto é a necessidade de se fazer testes farmacológicos antes de algum tipo de medicamento entrar no mercado, e que dessa maneira o medicamento não traga efeitos indesejáveis aos usuários.
Stella Cácia Bento Schiavom, 1º ano de Direito (noturno)
Este é um espaço para as discussões da disciplina de Sociologia Geral e Jurídica do curso de Direito da UNESP/Franca. É um espaço dedicado à iniciação à "ciência da sociedade". Os textos e visões de mundo aqui presentes não representam a opinião do professor da disciplina e coordenador do blog. Refletem, com efeito, a diversidade de opiniões que devem caracterizar o "fazer científico" e a Universidade. (Coordenação: Prof. Dr. Agnaldo de Sousa Barbosa)
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