Francis Bacon foi um filosofo inglês empírico, considerado por muitos o fundador da ciência moderna. Em sua filosofia Bacon defende que todo o conhecimento adquirido pelo homem necessita tomar como base experiências. Com esse pensamento o filósofo rompe ma linha de pensamento criada por Aristóteles, na qual o ser humano já nascia com algumas verdades inatas.
Por considerar válido apenas o conhecimento obtido por meio de experiencias, Bacon desconsidera todos os outros tipos de conhecimento. À esses conhecimentos o filósofo dá o nome de ídolos, falsas percepções de mundo, que sofrem interferências de paixões e são limitadas pelos sentidos, pois os sentidos são incompetentes. Os mecanismos da experiência servem de reguladores da mente.
Esse método científico deve ser usado para uma inovação permanente. A ciência não pode ser usada como mero exercício da mente, a mente não pode guiar-se por si mesma. Como exemplo, desse exercício vazio da mente, Francis Bacon critica os gregos e sua filosofia.
A filosofia baconiana apresenta a necessidade de se buscar a observação do que é invisível aos olhos. Esse novo método mudou o rumo da obtenção de conhecimento juntamente com a teoria cartesiana. Hoje em dia esse sistema encontra-se ultrapassado, o conhecimento necessita acompanhar o desenvolvimento da sociedade.
Tiago Paes Barbosa Borges, 1º ano - Direito Diurno
Este é um espaço para as discussões da disciplina de Sociologia Geral e Jurídica do curso de Direito da UNESP/Franca. É um espaço dedicado à iniciação à "ciência da sociedade". Os textos e visões de mundo aqui presentes não representam a opinião do professor da disciplina e coordenador do blog. Refletem, com efeito, a diversidade de opiniões que devem caracterizar o "fazer científico" e a Universidade. (Coordenação: Prof. Dr. Agnaldo de Sousa Barbosa)
Nenhum comentário:
Postar um comentário