Proletário burguês, burguês proletário, proletário ou burguês? Na visão marxista, confundem-se ao se inspirarem, uns aos outros, na busca por uma mudança de vida.
Pois é ou não, a burguesia, a classe inspiradora do proletariado, aquela que dá a eles um ar de condição, um ar de algo a ser alcançado? E é ou não, o proletariado, o que a burguesia era no período feudal, a margem da sociedade?
Por ter a burguesia libertado de tal forma suas próprias amarras, suas forças produtivas, ter ascendido tão bruscamente, ela é a própria inspiração da classe por ela dominada. Porém deve ficar claro que o capitalismo alterou as mobilidades da sociedade, o liberalismo idem.
O poderio que passa a ser detido pelos burgueses, e mesmo a logística por eles imposta, dificulta a ação, ou a revolução das massas, da prole. Esse poderio chega a ser comparado com o que edificou as pirâmides egípcias e os aquedutos romanos, tamanha sua força e imposição.
O homem marginal do período industrial é muito mais fragilizado que o homem marginal do feudal. O proletariado precisa de muito mais do que só inspiração para romper suas próprias amarras, se todos os trabalhadores do mundo não se unirem, a prole não agir em conjunto, é provável que jamais se verá fora dessa situação.
Este é um espaço para as discussões da disciplina de Sociologia Geral e Jurídica do curso de Direito da UNESP/Franca. É um espaço dedicado à iniciação à "ciência da sociedade". Os textos e visões de mundo aqui presentes não representam a opinião do professor da disciplina e coordenador do blog. Refletem, com efeito, a diversidade de opiniões que devem caracterizar o "fazer científico" e a Universidade. (Coordenação: Prof. Dr. Agnaldo de Sousa Barbosa)
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