Émile Durkheim em seu texto "A divisão social do trabalho" trabalha a ideia de solidariedade e da ligação desta a consciência. Durkheim inicialmente, divide a solidariedade em dois tipos: Solidariedade mecânica e solidariedade orgânica.
A sociedade mecânica prevalecem conexoes, impulsos, emana da normatividade, interagindo em diversas ocasiões por força desta; as pessoas agem de acordo com a consciencia e a consciência coletiva esta ligada a soliedariedade mecânica, por isso esta atrelada a noção de honestidade, presente em todas as consciências. Tem-se aqui uma diferença social pouco complexa, atos motivados pela passionalidade - pre moderno. Direito predominante é o Direito penal- penalidade aos transgressores
A sociedade orgânica por sua vez está ligada a interrelação entre pessoas, interdependência social e continuidade da organicidade.A ideia de consciência coletiva não desaparece completamente apenas se confronta cotidianamente com a racionalidade. Tendo assim diferenças sociais mais complexas, com atos motivados pela racionalidade - moderno. Direito predominante é o Direito restitutivo - restitui o mal causado e restitui a sociedade.
Durkheim relaciona também a essência do crime com a consciência, principalmente ao colocar que o crime ofende a consciência coletiva, exemplificado pela passagem "crime ofende sentimentos que, para um mesmo tipo social, se encontram em todas as consciências sãs." [p.91] Logo, só é crime porque ofende a consciência coletiva.
Dessa forma, o autor procura analisar a sociedade e seus comportamentos através da analise de sua consciência, direito e influencia do tempo.
Este é um espaço para as discussões da disciplina de Sociologia Geral e Jurídica do curso de Direito da UNESP/Franca. É um espaço dedicado à iniciação à "ciência da sociedade". Os textos e visões de mundo aqui presentes não representam a opinião do professor da disciplina e coordenador do blog. Refletem, com efeito, a diversidade de opiniões que devem caracterizar o "fazer científico" e a Universidade. (Coordenação: Prof. Dr. Agnaldo de Sousa Barbosa)
Nenhum comentário:
Postar um comentário