A Revolução Industrial do século XVIII trouxe consigo a modernidade, transformando, entre outras coisas, o processo produtivo e também a própria relação do operário com o seu trabalho. O aparecimento das máquinas nas fábricas foi o principal causador dessas mudanças, as quais, como já foi dito, modificou por completo a produção fabril, alçando as máquinas para protagonistas desse processo e rebaixando o trabalhador para a posição de mero coadjuvante. O ato de apertar parafusos e porcas numa esteira de produção se transformou no objetivo principal e único do trabalho. Além disso, o operário, por ficar restrito a apenas uma parcela do processo produtivo, perdeu a identidade com a sua obra, muitas vezes nem tendo consciência no que aquelas centenas de parafusos e porcas que apertou irão se transformar. Resumindo: o trabalhador alienou-se. Ainda, as máquinas substituíram a força física do homem, o que foi a porta de entrada das mulheres e crianças no ambiente fabril.
A vinda das máquinas acarretaram diversas mudanças na sociedade industrial, porém, apesar de potencializar a produção, retirou a liberdade não só do operário, o qual foi preso pelas correntes da alienação, mas também de milhares de mulheres e crianças vítimas dessa exploração capitalista.
Este é um espaço para as discussões da disciplina de Sociologia Geral e Jurídica do curso de Direito da UNESP/Franca. É um espaço dedicado à iniciação à "ciência da sociedade". Os textos e visões de mundo aqui presentes não representam a opinião do professor da disciplina e coordenador do blog. Refletem, com efeito, a diversidade de opiniões que devem caracterizar o "fazer científico" e a Universidade. (Coordenação: Prof. Dr. Agnaldo de Sousa Barbosa)
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