Colocando em dúvida as faculdades pelas quais o conhecimento é gerado(intelecto, experiências sensitivas e imaginação) e partindo do” eu” como laboratório experimental, o antropocêntrico René Descartes abre margem para que possamos questionar tudo aquilo que transcende o plano físico, desconfiando das experiências até então vividas e do onírico.
Diante de tais duvidas metódicas, agimos como “ceticistas profissionais” , elevando-as ao seu mais alto grau, intitulado de duvida hiperbólica, ao alcançarmos tal proposta nos depararemos com ao menos uma certeza que seja, pondo abaixo tais questionamentos e inviabilizando a possibilidade de uma completude cética.
O axioma “penso, logo existo” , é abortado por Descartes como irrefutável argumento de que mesmo que o conteúdo do pensamento seja falso, o fato de estar pensando não o pode ser. Presume-se então que a duvida eterna é intangível, visto que para efetivar uma duvida tem de se ter uma certeza sobre a mesma.
Sendo assim, dever-nos-íamos fundar nossos argumentos com base na razão prática e cartesiana, para a partir disso torná-los suficientemente verossímeis.
Este é um espaço para as discussões da disciplina de Sociologia Geral e Jurídica do curso de Direito da UNESP/Franca. É um espaço dedicado à iniciação à "ciência da sociedade". Os textos e visões de mundo aqui presentes não representam a opinião do professor da disciplina e coordenador do blog. Refletem, com efeito, a diversidade de opiniões que devem caracterizar o "fazer científico" e a Universidade. (Coordenação: Prof. Dr. Agnaldo de Sousa Barbosa)
Nenhum comentário:
Postar um comentário