O Estado atenta-se a cuidar da saúde, educação e segurança da sociedade, enquanto o privado fornece muito mais empregos, produtos e entretenimento além de saúde, segurança e educação também.
De uma certa forma um depende do outro. O Estado depende do bom funcionamento do mercado para que esteja em bom funcionamento também, tanto que em situações de crise, o estado intervém na economia para recuperá-la. O privado recorre ao Estado, que o socorre para seu próprio “bem”, pois o caos causado pelo setor privado na sociedade causaria também um caos público, fazendo com que a população solicite atitudes estatais.
De certo modo, seria a privatização dos lucros e socialização das perdas, em razão da hipertrofia exercida pelo governo. Contudo, devido ao sistema capitalista em que nos encontramos, existe a concorrência entre o público e o privado, cada qual defendendo seus interesses e a hipertrofia do privado, que faz com que as pessoas não exerçam seu papel no coletivo, e individualmente façam o que bem entenderem de sua liberdade.
Weber tenta determinar as fronteiras entre o púplico e o privado, porém existe uma relação intensa e muito próxima entre eles. Desta forma esta análise se torna muito complexa e delicada de ser feita.
Tema: O público no privado.
Este é um espaço para as discussões da disciplina de Sociologia Geral e Jurídica do curso de Direito da UNESP/Franca. É um espaço dedicado à iniciação à "ciência da sociedade". Os textos e visões de mundo aqui presentes não representam a opinião do professor da disciplina e coordenador do blog. Refletem, com efeito, a diversidade de opiniões que devem caracterizar o "fazer científico" e a Universidade. (Coordenação: Prof. Dr. Agnaldo de Sousa Barbosa)
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