O manifesto comunista, de Marx e Engels, tem como ideia central a luta de classes. Para Marx, a história humana consiste na oposição entre opressores e oprimidos. Quando ocorre uma “luta” entre eles, há dois caminhos que podem ocorrer: ou há uma grande transformação na sociedade ou os dois regimes entram em declínio.
O sistema feudal, até então vigente foi derrubado pela burguesia e substituído pela manufatura e depois pela grande indústria (vapor e maquinaria) devido à necessidade de produção de forma padronizada e rápida. A sociedade burguesa moderna, que brotou das ruínas da sociedade feudal, não aboliu os antagonismos de classes, somente substituiu velhas classes, velhas condições de opressão por outras novas (burgês X proletariado).
Percebe-se assim, que esse processo de luta de classes é intensificado pela Burguesia e principalmente pelo capitalismo, que possui uma forte contradição. A sociedade capitalista consegue produzir cada vez mais, com o uso de máquinas e de tecnologia, mas essa produção não atinge a todos, ou seja, há um aumento na produção, mas isso não causa aumento do nível de vida dos proletariados, pelo contrário, aumenta o processo de pauperização. Essa contradição fará com que os operários se unam e façam uma crise revolucionária, que será diferente de todas as outras existentes até então, porque será feita pela maioria em benefício de todos. Assim, ocorrerá o fim das classes sociais e será formada uma sociedade não antagônica.
Este é um espaço para as discussões da disciplina de Sociologia Geral e Jurídica do curso de Direito da UNESP/Franca. É um espaço dedicado à iniciação à "ciência da sociedade". Os textos e visões de mundo aqui presentes não representam a opinião do professor da disciplina e coordenador do blog. Refletem, com efeito, a diversidade de opiniões que devem caracterizar o "fazer científico" e a Universidade. (Coordenação: Prof. Dr. Agnaldo de Sousa Barbosa)
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