Seguindo a linha de Augusto Comte com o positivismo, Durkheim afirma que não se deve estudar as atividades de indivíduo como próprias, e sim como uma influência do próprio grupo, seja ela manifestada como costume, hábito ou pura regra de conduta.
O que o diferencia é o fato de que para ele não há uma evolução da humanidade, e sim sociedades que nascem, se modificam e morrem. Não haveria uma linearidade das transformações do grupo em que o mesmo se desenvolveria continuamente.
Com as teorias de Durkheim fica mais fácil compreender as origens de certos atos realizados por uma grande maioria de indivíduos, mesmo que se analisados não terão nenhuma característica social ou econômica em comum, a não ser a do espaço.
Tais grupos acabam por si só a impor além das leis, crenças e sistemas econômicos uma espécie de regra de conduta e de comportamento em um mesmo ambiente de convívio.
Durkheim também mostra que não há como se estabelecer uma parâmetro de comparação entre sociedades diferentes, tratando uma como superior ou inferior à outra, e sim analisa-las perguntando-se o porque de tais hábitos e de tais comportamentos, contribuindo assim para uma espécie de "quebra" de preconceito de ciêntistas sociais quando analisavam outras sociedades em comparação com as suas próprias sociedades.
Este é um espaço para as discussões da disciplina de Sociologia Geral e Jurídica do curso de Direito da UNESP/Franca. É um espaço dedicado à iniciação à "ciência da sociedade". Os textos e visões de mundo aqui presentes não representam a opinião do professor da disciplina e coordenador do blog. Refletem, com efeito, a diversidade de opiniões que devem caracterizar o "fazer científico" e a Universidade. (Coordenação: Prof. Dr. Agnaldo de Sousa Barbosa)
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