O filme Ponto de mutação, baseado no livro de Fritjof Capra, retrata uma conversa entre três americanos de diferentes profissões e classes sociais, sendo um político, um poeta e uma cientista. Em um castelo medieval da França, eles fazem uma reflexão acerca de grandes filósofos, relacionando-os com assuntos atuais.
Primeiramente, há uma crítica a Descartes, que, assim como os políticos, reduz o mundo a peças que podem ser analisadas separadamente, sendo que na realidade, deveria se considerar também as relações existentes entre todas essas “peças” e a natureza. Discordando da visão cartesiana, a física defende a idéia de que não devemos olhar os problemas globais separadamente e tentar resolvê-los dessa maneira, mas sim mudar nossa visão do mundo e procurar sempre a prevenção.
Fica clara nessa parte do filme uma crítica à individualidade, a qual é pertinente atualmente. A personagem da cientista mostra que se deve pensar nas gerações futuras, analisando cada fato ocorrido coletivamente, a fim de alcançarmos uma vivência em sociedade mais responsável.
O filme também mostra a dificuldade que todos nós, seres humanos, temos em colocar essas ideias em prática, ao mostrar que mesmo a cientista não conseguiu aplicar essa teoria em sua vida, já que não possui sequer uma relação saudável com sua filha.
Este é um espaço para as discussões da disciplina de Sociologia Geral e Jurídica do curso de Direito da UNESP/Franca. É um espaço dedicado à iniciação à "ciência da sociedade". Os textos e visões de mundo aqui presentes não representam a opinião do professor da disciplina e coordenador do blog. Refletem, com efeito, a diversidade de opiniões que devem caracterizar o "fazer científico" e a Universidade. (Coordenação: Prof. Dr. Agnaldo de Sousa Barbosa)
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