segunda-feira, 22 de abril de 2019

A sociedade organizada sob pilar positivista.

Com o termino da idade média a sociedade europeia sofreu drásticas mudanças sociais, como a ascenção do cientificismo, antropocentrismo, industrialização e racionalidade, esses tais fenômenos foram cruciais para que o pai da sociologia Augusto Comtê gerasse suas ideais, conhecidas como “física social” e “filosofia positiva”, e assim podendo analisar a sociedade de modo racional e cientifico perante todas essas transformações. Contudo, é importante salientar que a atual sociedade tecnológica e globalizada. foi conquistada por meio de transformações lentas e graduais.
ademais, o conjunto de ideias Olavo de carvalho basicamente alegam que a população gay através de suas ações e características rompem e desrespeitam totalmente as características dessa atual sociedade, pois esse pensador alega que a heterossexualidade tem um sentido muito mais profundo do que aparenta, já que na verdade o ato de atrair-se por um indivíduo do sexo oposto extrapola a ideia de haver atração em prol  unicamente do prazer sexual, pois tal ação além de ter forte relação ao instinto humano, ela também é algo natural de todos os indivíduos e visa a procriação da espécie.
Desse modo, é indubitável que a população homossexual peca em diversos aspectos sociais, tendendo assim ser vista como algo anormal, visto que ela consegue romper um instinto incontrolável e natural dos seres vivos de se atrair pelo sexo oposto para procriar, ou seja, ela fere o ciclo normal da natureza, visto que a ideia de atrair-se por indivíduos instintivamente tem o intuito de procriação. E com esse quadro pode concluir, que a homossexualidade tem um sentido de obter seu próprio prazer sexual, como Olavo de Carvalho defendia. E a problemática se agrava ainda mais quando o próprio fenômeno natural biológico é desrespeitado pela população gay, pois a ciência alega que a ideia popularmente conhecida de de que os opostos se atraem, é uma verdade, visto que tal incompatibilidade entre as características dos casais são usadas como ferramenta para que eles se sintam realmente atraídos, e assim gerando a variabilidade genética para gerar novos indivíduos geneticamente diferentes, dessa forma mais uma vez a população gay se vê rompendo até mesmo aspectos biológicos e se mostrando assim realmente como anormal.
Portanto, com esses fenômenos citados acima, pode-se perceber também que a homossexualidade consequentemente desvaloriza e desrespeita a ideia de “filosofia positiva” de augusto Comte, visto que tais ideias que abordam aspectos biológicos foram obtidas através de árduas pesquisas e estudos de diferentes racionalistas desde os pré-socraticos até os estudiosos contemporâneos, que para chegar a tal cientificismo e conhecimento passaram pelo progresso gradual e lento das três fases da física social, alem de demorarem até mesmo séculos para constituir alguns desses conhecimentos, e ainda assim a população gay consegue atropelar tais progressos e contestar seus direitos de liberdade civil e igualdade, ainda que seus comportamentos gayzistas rompam com toda a estrutura social atual, a qual é construída sob o progresso da filosofia positiva.

Lívia Ribeiro Cunha                                            Direito - noturno

Flexibilidade social


O positivismo, doutrina científica e industrial que tem por propósito desenvolver o progresso da sociedade, surgiu em um momento de transições e revoluções na Europa. Comte, autor positivista, via o conhecimento como um agente em construção, no qual há três estágios: o teológico, metafísico e o positivo. Este último seria o clímax social, os conhecimentos sobre o mundo seriam elaboradas através do método científico. Para o autor, o positivismo tende para a ideia de que o conhecimento verdadeiro é capaz de ser alcançado através da experimentação e observação científica. Sendo assim, o alcance do conhecimento geria um desenvolvimento científico encarregado por gerar estabelecer o vislumbrado progresso comtiano.
Olavo de Carvalho e Comte pensam de forma pragmática quanto a resolver problemas sociais, para este, todas e quaisquer reestruturação na base da sociedade são resultados de uma má organização e, por isso, precisam ser entendidas como entraves a serem exterminados. 
Olavo de Carvalho em seu livro “O Imbecil Coletivo” alega sob o ponto de vista do fator biológico, a heteronormatividade é a única opção que proporciona a perpetuação da espécie e que, a homossexualidade, não careceria de normalização, pois não é uma amostra “útil” biologicamente falando. O discurso de Olavo, do ponto de vista biológico e positivista, é passível de certo significado, no entanto, se analisarmos essa temática do ponto de vista puramente biológica, estaremos atacando diversos direitos individuais e pessoais conquistados ao longo da história da humanidade.
Então, é possível concluir que para a visão positivista, a sociedade modelo seria aquela na qual persiste a ordem e o progresso (vide nossa bandeira nacional), ou seja, uma ordem em que cada cidadão cumpra seu papel na sociedade, e que estes procedam para garantir seu espaço dentro da coletividade, e assim gerar o desenvolvimento científico e industrial. A sociedade, feita por conjuntos de humanos, voláteis e flexíveis, não se enquadra dentro da ordem positivista e estática. Além disso, nossa sociedade não é una, há várias sociedades com costumes que são desconhecidos para nós.  Solidificar as relações exige o pensamento positivista, que se sustenta no ato dos deveres com base na experiência e, portanto, em uma forma de conservar a ordem e o progresso da civilização.



Akysa Santana - XXXV Noturno

Desejos individuais e suas consequências sociais


Para o filósofo francês positivista Augusto Comte as normalidades sociais são de fundamental importância para a manutenção da ordem e, consequentemente, para o progresso da sociedade. Essa ideia é apoiada pelo pensador brasileiro Olavo de Carvalho, que em seu texto “Mentiras gays” aborda o homossexualismo como um desvio dessa normalidade essencial.
Nesse texto Olavo aborda como o homossexualismo é nada mais que uma opção do indivíduo, e não passa de algo irracional e arbitrário. Desse modo, é um desejo e não uma necessidade, que deveria ser facilmente ignorada com o objetivo de manter a ordem da sociedade, pois a disseminação das relações homossexuais acarretaria num problema de reprodução, necessidade básica humana, uma desordem causada apenas por conta de desejos individuais e egoístas.
Outra problemática abordada por ele é a necessidade que os homossexuais têm em se afirmar pedindo por direitos especiais, pois se eles tratam sua condição como algo normal eles devem ser tratados em sociedade como seres normais também, tendo direitos iguais a todos. Mas ao pedirem por direitos especiais eles se aproximam da condição de deficientes, rotulo esse que eles não aceitam e tacham como preconceituoso. Portanto, todos os homossexuais teriam de declarar-se bissexuais que optaram livremente por uma das suas duas orientações possíveis, ou teriam de reconhecer que são portadores de uma deficiência.
Sobre a questão do preconceito, Olavo diz que deveria ser aceito como uma manifestação da liberdade de expressão, pois da mesma forma que os gays optam pela homossexualidade, os “preconceituosos” podem optar pela repugnância a tal escolha e devem ser livres para expressar sua opinião desde que não haja agressões de caráter físico.
Em suma o homossexualismo deve ser considerado uma escolha, feita para satisfazer os desejos do indivíduo, e não uma necessidade, uma manifestação da liberdade de expressão, dessa forma estando disponível para receber críticas e desaprovação pois isso também é liberdade de expressão. E de fato, por não ser rotulado como uma deficiência também não deve pedir por direitos especiais, pois afinal somos todos iguais.

ps: não compactuo com nenhuma ideia expressa no texto de Olavo de Carvalho, sendo assim esse texto não expressa meu real posicionamento.


Isabella Stevanato Frolini
Direito noturno

Positivismo, homossexualidade e Olavo


  A Escola Positivista, fundada, entre outros, por Auguste Comte, era firmemente baseada no Darwinismo Social e no Determinismo. Ambas teorias sociais são pilares para fundamentar a primeira escola sociológica, ou seja, a que consagrou Comte como o pai dessa ciência. A junção dessas teorias era regida pelo princípio de ordem e progresso e criava uma escala de desenvolvimento de acordo com certos parâmetros civilizatórios definindo, portanto, quais seriam aqueles mais evoluídos e os mais selvagens entre os homens (surge, nesse momento, a ideia do “fardo do homem branco”, utilizado por várias nações para justificar o imperialismo).
  Sendo assim, quando, hodiernamente, Olavo de Carvalho, pensador sem formação acadêmica mínima, baseia-se nessa teoria pseudorracionalista de evolução social, mesmo vivendo três séculos a frente do nascimento de Auguste e, consequentemente, com um acesso a estudos científicos que desconsideram tais teorias, ele tem como função única justificar seu preconceito e intolerância, muito explícitos em seu artigo “Mentiras Gays”, no qual o guru do atual Presidente, ataca ostensivamente a já discriminada comunidade LGBT alegando falsamente, logo em sua introdução, que a comunidade se julga superior e perseguida, uma vez que o Brasil é o país que mais mata transexuais no mundo inteiro, superando, inclusive, países onde fugir da heteronormatividade é crime.
  Ademais, além de julgar essa minoria ele ignora, conscientemente ou não, um dos princípios básicos da teoria positivista: o organicismo. Nesse ponto central de sua teoria, junto com outros fundadores do positivismo, o autor defende a ideia de que a sociedade funciona como um organismo só, e que, portanto, cada segmento seu tem grande importância para seu pleno funcionamento. Sendo assim, quando Olavo dedica-se a escrever um artigo com cunho estritamente preconceituoso, ele acaba por contribuir com uma maior segregação de uma parcela enorme da população brasileira, o que pode acarretar em consequências para a sociedade como um todo.
  Por conseguinte, é possível notar que Olavo, mesmo aproveitando acertadamente de parte da teoria ultrapassada de Comte, no sentido de superioridade de homens sobre homens, erra em um dos seus princípios mais óbvios e ofende, até mesmo, os pesquisadores acadêmicos e prestigiados do inovador pensador Auguste Comte que, ao seu modo, revolucionou o modo como o homem reflete sobre sua existência.



Mateus Andrade Ferraz – Direito Matutino

Use, seja, ouça, diga

"Pane no sistema, alguém me desconfigurou
Aonde estão meus olhos de robô?
Eu não sabia, eu não tinha percebido
Eu sempre achei que era vivo
Parafuso e fluido em lugar de articulação
Até achava que aqui batia um coração
Nada é orgânico, é tudo programado
E eu achando que tinha me libertado
Mas lá vêm eles novamente, eu sei o que vão fazer
Reinstalar o sistema
Pense, fale, compre, beba
Leia, vote, não se esqueça
Use, seja, ouça, diga
Tenha, more, gaste, viva
Pense, fale, compre, beba
Leia, vote, não se esqueça
Use, seja, ouça, diga"

(Admirável Chip Novo, Pitty)

 O filósofo francês Auguste Comte, cujo embasamento é o pensamento positivista, acredita que o mal consiste na ausência de organização. Reconhece como prioridades a exatidão e a "normalidade", inclusive nas relações entre cidadãos e Estado. Ressalta que as instituições não seriam abaladas caso os espíritos humanos se reunissem a favor de princípios em comum, sendo as divergências um grande mal social.
 Para ele, dissipar a desordem resultaria no progresso. Logo, encontrar a lógica e os fatos seriam os fins da nossa existência. Tudo teria uma lei fixa. Porém, como aplicar tal conceito teórico nos fenômenos morais, regidos pelas paixões do homem? Nesse sentido, o autor Olavo de Carvalho em seu livro "O imbecil coletivo" comete diversos equívocos quanto a suas concepções sobre os vínculos afetivos das outras pessoas.
  Isso porque ele se permite fazer um julgamento sem que haja um maior conhecimento quanto à realidade dos homossexuais. Como faria um positivista, ele considera não relevantes as causas que motivam aqueles espíritos,usando como argumentos o vasto leque de senso comum que apenas observações rasas propiciam. É fundamental o estudo constante do ser humano para que não nos apoiemos estritamente nessas ideias.
 Portanto, as novas descobertas nos possibilitam deixar para trás operações ultrapassadas. Essa seria uma utilização proveitosa do método de investigações de Comte. Por outro lado, se usado com o intuito de depreciar aquilo com que não temos similitude, o nosso "sistema preconceituoso" acaba sendo "reinstalado" e, como consequência, obedeceremos cegamente à ideologia dominante, prejudicando os grupos de pouca representatividade. 

Laura Filipini Noveli
1o ano- Direito Matutino

A homossexualidade de um ponto de vista positivista e preconceituoso

Há fortes indícios históricos que a homossexualidade esteve presente em toda a história da humanidade e sempre foi motivo de discussões e das mais diversas interpretações. No entanto, essa contínua permanência de homossexuais na sociedade não é o suficiente para fundamentar conceitos de que é algo natural e, de certa forma, genético.
Ao analisar do ponto de vista místico, que seria o mais primitivo, observa-se, na mitologia egípcia, os relatos de práticas homossexuais entre os deuses está relacionado com a demonstração de poder pela imposição de sodomia, não uma relação afetiva entre deuses do mesmo sexo, caso houvesse afeto nessas ações, a pessoa era considerada inimiga da ordem divina, onde reina o equilíbrio social.
Já do ponto de vista religioso, ainda primitivo, mas um pouco mais desenvolvido racionalmente, evidencia-se os conceitos e dogmas da Igreja Católica Apostólica Romana. Nessa religião, os homossexuais são condenados e qualquer tipo de relação sexual homoafetiva é vista como pecado e vai contra a vontade de Deus. 
Apesar do evidente atraso dessas visões, não é possível desconsidera-las totalmente, pois revelam que nunca houve normatividade e aceitação a respeito da conduta homossexual. Atualmente, há uma analise metodológica que possibilita investigar e chegar a conclusões mais esclarecidas sobre esse assunto.

A visão positivista sobre o homossexualismo tem embasamento biológico, social e psicológico, através de diversas pesquisas minuciosas, que utilizaram os principios do metódo científico. E, sobre esse conceito, as sociedades precedentes não estavam enganados, pois é uma anomalia, nada natural na espécie humana.
Biologicamente, as relações homossexuais não são produtivas, ou seja, não possuem um propósito e podem até prejudicar a principal finalidade das relações sexuais, perpetuar a espécie. Não é lógico que algo que possa danificar e lesar a conservação da humanidade seja inato a certos indivíduos. 
Socialmente, a anormalidade desse tipo de conduta é evidente  em pesquisas empíricas que demonstram uma disposição muito maior dos homossexuais em possuírem transtornos psicológicos, como transtorno obsessivo-compulsivo e depressão, além de comportamentos inadequados em ambientes formais, com a necessidade de chamar atenção para si, sendo extremamente e gocêntrico.
Por fim, seguindo analises psicológicas, a homossexualidade é vista, por muitos psicologose psiquiatras, como consequências de traumas de infancia, a partir de relações abusivas, relacionamentos complicados com o progenitor do mesmo sexo e influências e curiosidades externas, uma criança pode desenvolver uma afeição por pessoas de mesmo sexo, tornando-se homossexual.
 Desse modo evidencia-se que existem as mais variadas justificativas que comprovam a falsidade na afirmação de naturalidade dos comportamentos homoafetivos, tanto em um viés místico, religioso, quanto positivo e científico. Sendo assim, a comunidade LGBT não pode utilizar esse tipo de argumento para normatizar suas ações.

PS: pessoalmente, não concordo com a posição e os argumentos apresentados no texto.

Anna Beatriz Abdalla
1° ano direito noturno

Nem todos os amores por princípio, alguma ordem como base e um suposto progresso como fim

Augusto Comte viveu em Paris, na primeira metade do século XIX, palco da revolução industrial e da revolução francesa, sendo um momento muito conturbado para o homem. Assim, Comte começa a propor uma filosofia como resposta aos conflitos do homem neste século, uma filosofia positiva, na qual o fundamento intelectual da fraternidade entre os homens possibilitaria a vida em comum. Tal filosofia realizaria uma reforma intelectual no homem e este reorganizaria toda sociedade tendo “o amor como princípio; a ordem por base e o progresso como fim”. Sua filosofia positivista revolucionou o fazer científico, tendo como Francis Bacon, Galileu Galilei e René Descartes seus fundadores, à medida que forneceu aos homens novos hábitos de pensar de acordo com o estado das ciências de seu tempo, assim sendo uma filosofia que mostraria as razões pelas quais uma certa maneira de pensar deve imperar entre os homens e uma sociologia que, determinando estruturas e processos de modificação da sociedade permitisse uma reforma prática das instituições que a regem. Logo, o positivismo, ao defender o cientificismo social trouxe determinadas interpretações que podem nos levar a pensamentos e práticas preconceituosas. Os humanos são muito voláteis e flexíveis, logo, como a chamada Estática Positivista- a ordem- pode analisar de forma tão rígida e exata algo tão mutável quanto uma sociedade humana? Além disso, nossa sociedade não é única, havendo diversos costumes que nos são desconhecidos. Assim, o positivismo nos possibilitou avançar às ciências sociais, mas tais avanços, se extremados, podem passar a legitimar práticas discriminatórias contra outras pessoas de outras sociedades. Olavo de Carvalho, em seu texto “Mentiras Gays” é um exemplo disso: em tal texto, afirma que a heterossexualidade é superior à homossexualidade porque a primeira reproduz a espécie, e na falta de sua normatividade, entraríamos em extinção; já a segunda não deveria ser normatizada porque não seria “útil” à sociedade e “não reproduziriam” nossa espécie, assim, de certa forma, referenciando o princípio positivista do útil frente ao inútil, logo, colocar essas orientações sexuais no mesmo plano tratando-as como sendo livres seria “falsear”, seria errôneo, visto que prioridade determina hierarquia, e por não reproduzirem a espécie, as práticas homossexuais deveriam ser questionadas. Assim, de acordo com Olavo, o sexo deveria ser realizado para a procriação, não pelo prazer. Tal aspecto, do ponto de vista estritamente biológico talvez fizesse sentido, no entanto, nós humanos somos muito mais do que essa vontade de reproduzir. Temos nossos desejos psicológicos e emocionais, assim sendo, uma forma de sexualidade não anularia a outra, sendo ambas formas de amor validadas. Olavo também afirma que a perseguição aos homossexuais é um mito, visto que “para cada ato cometido contra, há um ato cometido por homossexuais” e para ratificar tal afirmação, traz o argumento de que o Imperador romano Calígula e o líder chinês Mao Tsé Tung foram dois tiranos homossexuais além de citar o comércio de meninos para bordéis homossexuais na Inglaterra, demonstrando como os homossexuais foram opressivos ao longo da História. No entanto, pesquisas mais atuais em nossa sociedade demonstram que a homofobia existe e mata e agride milhares de pessoas por ano. No texto de Olavo, é afirmado que os homossexuais estigmatizaram a palavra “preconceito”, visto que se eles podem ter o direito de sentirem atração pelo mesmo sexo, os héteros devem ter o direito de sentirem repugnância a tal fato, ou seja, o direito à preferência é insensato se desacompanhado do direito à repugnância. “Se o homossexualismo é um direito, também o preconceito homossexual o é”, assim, o único direito dos homossexuais seria o de que sua conduta sexual não acarretasse discriminação no emprego e na sua vida social nem se expressasse em atos agressivos. Tal pensamento é desumano, visto que trataria os homossexuais somente como trabalhadores, somente exercendo sua função social e não possuindo nenhuma outra garantia, não importando seus sentimentos e pensamentos. Olavo tenta se usar de um raciocínio positivista ao longo de seu texto, mas ignora um dos princípios (o de fechar o campo de pesquisa de um fato e comprová-lo) quando atesta que explicar a homossexualidade para crianças trará duas consequências graves para a sociedade: ensinar a homo e a heterossexualidade como equivalentes às criança fará com que a primeira orientação sexual seja escolhida e que, a longo prazo, elas se entregariam aos adultos que possuem algum desejo por elas. O autor afirma que haverá tais consequências com base em que? Não há pesquisas neste campo. Assim, Olavo elenca o porque os homossexuais mentem, não comprovando nenhuma de suas afirmações e legitimando e justificando preconceitos contra esse grupo que muito já sofre e sofreu no Brasil e no mundo ao longo da História.

Theodoro Antonio de Arruda Mazzotti Busulin ( Matutino)

A necessidade da ordem e do progresso por Olavo de Carvalho

       Olavo de Carvalho, assim como o positivista August Comte, pensa de forma pragmática quando se trata de solucionar os problemas do mundo, que em suas concepções: todas e quaisquer desestruturações na base da sociedade são consequências de um mau planejamento e, portanto, precisam ser entendidas como obstáculos com urgência de serem exterminados. Solidificar a sociedade, deste modo, é entender que tudo que se abstrai do comum e tradicional social precisa ser repudiado, afinal, empatam a modernização e o caminhar da humanidade. A evolução é adquirida com a ordem, e a ordem são as normas e a aceitabilidade do que é considerado moral em conservadorismo e tradicional em relação aos costumes. Solidificar as relações exigem o pensamento positivista, que se estrutura na realização dos deveres com base na experiência e, portanto, em uma forma de manter a ordem e o progresso da civilização. 
       Em seu texto “Mentiras Gays”, Olavo explicita a anormalidade do homossexualismo, sendo patológico e como forma de empatar o desenvolvimento da sociedade, por isso, seu pensamento é positivista, no sentido em que alega que todos esses incômodos prejudicam o andamento do mundo e impossibilitam o desenvolvimento do ser humano em relação a procriação, já que um casal do mesmo sexo não possui a capacidade de reprodução. É real, de certo modo, que os gays não devem possuir direitos específicos pois não querem ser tratados como pessoas doentes e, ainda, exigem que as pessoas que são contrárias às suas anomalias  sejam penalizadas, quando na verdade, só estão expondo suas opiniões como seres humanos que são adeptos ao progresso e não à  normatização de irregularidades psicológicas. 
       Em suma, enxergar que o homossexualismo é apenas um desejo, uma vontade que não possui ambição em melhoras para o mundo, é plausível, pois na verdade a heterossexualidade é o que define a perpetuação da espécie e, portanto, está superior por ser um fato, enquanto o desejo individual da pessoa gay é apenas um problema patológico que precisa ser tratado para que haja sua erradicação. Olavo defende a normatização e os costumes, para que o mundo continue evoluindo e modernizando sem que ocorra a incompatibilidade com alguns grupos que dificultam o processo de desenvolvimento do mundo.  





Beatriz Dias de Sousa                                   Direito - Noturno 








                                             O positivismo justifica o preconceito?

  “O útil frente ao inútil, o certo frente ao incerto”. Tal frase do ideário positivista pode ser vista como uma das principais ideias defendidas com Auguste Comte, formulador da escola positivista e considerado o pai da sociologia. Sua obra buscou pautar-se na valorização à ordem, ao progresso e à utilidade aparente dos objetos observados, tendo na busca da formulação de leis invariáveis – que expliquem a conduta humana – sua principal tese. Dessa forma, esse pensamento empirista baseou-se na observação dos fenômenos cotidianos e, de forma boa ou ruim, influenciou diversos pensadores conservadores, tendo em seu rol o professor Olavo de Carvalho.
  Sob esse ponto de vista, Olavo de Carvalho procurou pautar sua obra na desvalorização das lutas das minorias, tentando justificar suas preconceituosas teorias através do ideal utilitário positivista. Explicitando que a heterosexualidade seria “superior” a homossexualidade devido à sua imprescinbilidade à vida, o autor argumenta que a existência de direitos que abordem uma temática protetora estritamente homossexual faz-se desnecessária pois, de acordo com Carvalho, como o grupo é incapaz de gerar descendentes naturalmente, os mesmos não seriam dignos de uma política protetora. Infelizmente, ao traçar essa tese, Olavo covardemente exclui o sangrento fardo histórico carregado pelo grupo LGBT no Brasil da política pública brasileira. O Brasil é o país que mais mata LGBT´s da américa latina, com uma vítima a cada 19 horas, segundo estudo da  Associação Internacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Trans e Intersexo (ILGA)
  Dessa maneira, o escritor afirma que “ninguém lhes nega o direito de serem como são, e sim a pretensão a que esse modo de ser lhes garanta outros direitos suplementares”, deixando clara sua posição de que a proteção à vida, à dignidade e honra homossexual seria uma “valorização” da homossexualidade perante à heterossexualidade e não, por fim, um modo de salvaguardar seu direito de igualdade. Soma-se a sua notável (ou leiga) capacidade de generalização e banalização da opção sexual alheia, tornando a relatividade e subjetividade dos gostos de cada indivíduo um mero desvio na “lei invariável e natural da masculinidade”. Em vista disso, Olavo de Carvalho utiliza-se da tentativa positivista de criar uma espécie de lei capaz de abordar todas formas de expressão humana, enfim, como uma maneira de maquiar seus preconceitos enraízados.
  Conclui-se, assim, que Olavo de Carvalho hipocritamente tenta desvincular a comunidade gay do conceito de progresso da humanidade, procurando argumentar superficialmente sobre a “inferioridade” e “incapacidade” que a comunidade LGBT supostamente teria diante da comunidade hétero. Entretanto, o próprio autor acaba perdendo-se dentro da ideologia comtiana, tendo em vista que mesmo a escola positivista busca integrar os estudos da relatividade do indivíduo como uma forma de tornar ainda mais abrangente sua teoria.

Lucas Perseguino Rodrigues de Araujo - Direito Diurno

Mecanismo violento


  Alemanha e Itália, esses são os primeiros exemplos que surgem à mente daqueles que pensam em fascismo: regime autoritário/ditatorial, culto ao líder, inimigo comum e muito discurso de ódio às minorias. Todavia, ao avaliar esses cenários, muitos se esquecem de avaliar como tais processos foram decorrendo e como deu-se a transição entre as democracias/repúblicas, antes vigentes, com os potenciais novos regimes.
  Sendo assim, ao ser ignorante, no sentido original da palavra, a sociedade está despreparada para defender-se em casos extremos, pois desconhece os perigos de uma lenta derrocada da democracia. Hitler, por exemplo, não tomou o poder absolutamente, foi um longo processo: primeiro utilizou de seu lado patriótico de ex-militar, foi um árduo crítico da República de Weimar, a qual reconheceu a derrota alemã na Primeira Guerra e “aceitou” multas e sanções, colocando a economia germânica em colapso, e, por fim, prometendo resolver o problema com soluções infalíveis. Desse modo, com o caos instaurado no país, Hitler e o partido Nazista ascenderam ao poder democraticamente para, apenas depois, assumir um regime totalitário.
  Desse modo, desesperado por soluções imediatas e sem visar o futuro mais distante, maior crítica da ex-cientista, do filme “O Ponto de Mutação”, a respeito do homem, como espécie, a sociedade continua a ter uma visão limitada e mecanista da realidade sem, todavia, compreender os malefícios a longo prazo que o imediatismo pode trazer. Hodiernamente, o cenário de quase caos do país contribui para o desejo da população por mudanças urgentes e simples que possam romper com o atual sistema que, aparentemente, mostrou-se inábil para mudar o contexto de crise nacional.
  Por conseguinte, torna-se nítido como a visão mecanista e urgente, retratada no filme, é mais comum do que se pensa e muito presente nesse contexto internacional de repulsa à imigração, da crítica do estado de bem-estar social, da igualdade e, principalmente, do incentivo populacional por uma maior militarização e violência estatal que, sem dúvidas, flerta com a inconstitucionalidade da maioria dos países democráticos e com a nova ascensão de regimes autoritários.
 
Mateus Andrade Ferraz – Direito matutino

Relativização da lógica


Novidade. Conhecimento. Verdade. Em suma, para ambos os autores e pesquisadores do século XVI/XVII, a ideia de inovar o modo como a verdade era construída e redefinir seu conceito era o ponto central de seus estudos. Ademais, Descartes e Bacon tentaram desconstruir paradigmas prévios: Descartes pensava em derrubar todas as certezas/opiniões de forma geral; já Bacon visava desconstruir uma obra Aristotélica, mais especificamente.
  Um dos pioneiros no discurso cético, René Descartes acreditava na falha e na dissimulação dos nossos sentidos. Sendo assim, seria impossível definir verdades baseadas, unicamente, neles. Para defender sua tese, Descartes denunciava os sonhos como a mais pura amostra de como podemos ser ludibriados sem que, todavia, notemos e, além disso, como a relatividade dos sentidos também põe em cheque qual seria a verdadeira realidade. Nesse sentido, instaurando-se a dúvida acerca do óbvio como pilar de sua teoria, muitos autores partiram da mesma premissa para desenvolverem obras análogas ou em referência ao artigo “O Discurso do Método”. O filme “Inception”, estrelado por Leonardo DiCaprio, trata fortemente sobre como o subconsciente pode assumir uma posição tão imponente, no indivíduo, que se torna impossível a distinção clara e certa entre ambos os planos de existência, uma vez que, segundo o autor, a existência relaciona-se a presença de raciocínio, e não de matéria.
  Ademais, do mesmo modo que Descartes, Bacon mostrou-se insatisfeito com o modo com o qual tratavam a lógica da época e, consequentemente, o pedestal em que a colocavam. Sua maior crítica ao uso dessa lógica eram os quatro inibidores da imparcialidade necessária para o uso da razão, ou seja, impediam o alcance da verdade, os chamados “Ídolos”: a “Tribo” que remete às relações humanas; a “Caverna” que reflete o contato com a educação, hábitos e costumes; o “Foro” de acordo com as relações.
  Por conseguinte, considerando relações sociais como um fator que diferencia o uso da lógica, a tirinha exemplifica claramente a distinção entre duas realidades diferentes: criança branca e criança afrodescendente. Enquanto a primeira ocupa-se, unicamente, de aproveitar a brincadeira, a outra está preparada para uma abordagem mais incisiva e autoritária de terceiros devido, exclusivamente, a cor de sua pele e, consequentemente, o histórico de racismo no Brasil, país que mais manteve o regime de escravidão africana no mundo inteiro.


Mateus Andrade Ferraz – Direito Matutino



Escutemos Olavo de Carvalho

Olavo de Carvalho, em Mentiras gays, nos dá uma visão da realidade de grupos LGBT extremamente fidedigna daquilo que realmente é, destoando completamente de grupos militantes, cujo único objetivo é manter o status quo, visto que homossexuais oprimem tanto quanto são oprimidos e lutam por pautas que claramente não tem embasamento. A princípio, sua condição de orientação sexual é contra a perpetuação da espécie, afinal a heterossexualidade é um fato, ou seja, a união entre os sexos opostos que mantém a espécie humana viva, enquanto que a homossexualidade é só um gosto, um desejo, visto que em nada colabora para a perpetuação da espécie e portanto equipará-la com a heterossexualidade é um absurdo. Além disso, grupos LGBT se dizem tão oprimidos, mas não veem problema em oprimir outros grupos, principalmente quando falamos sobre religião. Não há respeito nenhum pela religião católica e de outras vertentes, visto que a maioria não concorda com esse tipo de "estilo de vida" e por isso, a única forma de encontrar a solução é a opressão (muitas vezes violenta) por parte desses grupos, que ficam ofendidos quando alguém fala que sua condição é anormal, porém não se importam com a opressão que fazem a religiões ou todo tipo de grupo que vá contra isso.
Homossexuais oprimem da mesma forma com que são oprimidos, porém com muito mais intensidade e violência e para isso, apenas precisam estar no poder, assim como o exemplo que Carvalho dá em seu texto como Mao tse-Tung, que raptava garotos de sua guarda para fazer orgias, sem consentimento. Se grupos homossexuais alguém dia chegarem ao poder corremos sério risco de vivermos tempos sombrios.

Observação: não compactuo com absolutamente NENHUM pensamento ou escrita do texto de Olavo de Carvalho. Apoio a diversidade de todos os gêneros e orientações sexuais e me ofereço a todos e todas que lutam para a conquista de mais direitos e espaço na sociedade para lutar junto. Juntos somos mais fortes, juntos somos resistência.

Lucas Gomes Granero - Direito noturno (1° ano)
Jair Bolsonaro, atual presidente do Brasil, é alvo de constantes ataques, caracterizando-o como homofóbico por exemplo. É evidente que atualmente, no mundo todo, a ascensão do movimento gay têm influenciado sobre diversas áreas e estes vêm conquistando diversos direitos que não possuem embasamento algum, visto que, são fundados na justificativa de normalidade da sua conduta. 
                Preferências não podem ser geradoras de direitos, pois, reduziria o direito a uma questão de gosto. Portanto, é um absurdo a existência de direitos específicos da comunidade gay. E, assim como Olavo de Carvalho cita em seu livro “O Imbecil Coletivo”, ninguém lhes impede de serem como são, e sim a pretensão de que esse modo de ser lhes garanta direitos suplementares.  
O abuso do rótulo “preconceito” tem negado o direito à expressão dos anti-homossexuais, como é o caso de Jair, este em diversas falas demonstrou não ser a favor do movimento, o que não passa de um direito de todos os seres humanos: a liberdade de expressão. Se o homossexualismo é um direito, sentir e expressar repugnância por ele também é. 
O único direito cabível de ser reivindicado por eles é o de que seus modos sexuais não lhes acarrete discriminação na vida social em geral. Mas, como foi dito anteriormente, que fique claro que o preconceito não é discriminação, desde que não se manifeste em atos agressivos. Portanto, é necessário que cessem esses ataques ao nosso presidente, pois, tais caracterizações, baseadas em conceitos errados, têm sujado a imagem internacional do Brasil. A vitimização gay deve ter um fim, para o bem de nossa sociedade. 

Camilla Garcia, 
1º ano noturno

Verdades héteros


Augusto Comte defende, em seu curso de filosofia positiva, que não devemos buscar compreender as causas profundas dos fenômenos estudados, já que isso atrasa o progresso, devemos valorizar apenas o que se é possível observar; essa ideia acarreta análises rasas e superficiais, como as do escritor Olavo Luiz Pimentel de Carvalho.

 No capítulo “mentiras gays” do livro “O imbecil coletivo”, Carvalho, derruba, ao citar exemplos de homossexuais que eram opressores e cometiam violência, a mentira proferida pelos gays de que eles são perseguidos, que não passa de um discurso vitimista. O autor nos revela que os homossexuais querem ser respeitados e vistos como normais, mas isso não é possível uma vez que a escolha sexual deles não é algo natural, como é a heterossexualidade, e pode ser considerada anormal pois é apenas uma escolha para saciar seus desejos e não serve para a procriação.

Os gays querem ter mais direitos do que os héteros, mas isso não é necessário já que são humanos como todos os outros. Além disso, os homossexuais querem corromper a juventude e incentivar as crianças a praticarem a homossexualidade, o que tornará, em um futuro próximo, a pedofilia gay algo comum e cotidiano.

O autointitulado filósofo consegue em apenas um capítulo, derrubar as mentiras gays, que não passam de um discurso vitimista e que buscam criar uma visão equivocada de que o homossexualismo é algo normal; ele também consegue provar que preconceito anti-homossexual e o nojo ao comportamento homossexual são direitos das pessoas. Todas as verdades ditas por Olavo foram concebidas através de suas análises, que se baseiam no concreto e nas experiências, seguindo, assim, a filosofia positiva e, segundo ela, gerando progresso.




(Esse texto não reflete os meus posicionamentos, estou apenas seguindo a proposta dada pelo professor)
Bianca Mizobe / noturno

Positivamente Olavo


   De um lado, “O homossexualismo é uma opção; a heterossexualidade é um fato.”, palavras de Olavo de Carvalho em seu livro “O Imbecil Coletivo”, especificamente, em seu capítulo “Mentiras Gays”. Do outro, “real, útil, certo e preciso” tão atraente ao Positivismo- uma filosofia que busca encontrar e trabalhar a objetividade no mundo que, por sua vez, é um complexo humano subjetivo. Desenvolver o pensamento de Olavo de Carvalho é também desenvolver a corrente a qual se situa- em termos perfunctórios-, o positivismo.
  A intenção de Olavo de Carvalho em “Mentiras Gays” é desmitificar as, segundo ele, desonestidades contadas pelos homossexuais. Seus pensamentos, tangendo fortemente em lidar não apenas com a população homoafetiva e sim com a comunidade LGBT+, argumentam como a figura do “gay sempre caridoso e inteligente” é uma imagem criada e não real, e se o direito à exteriorização do desejo é aceita, a manifestação da aversão também é um direito- contradizendo a ideia de definir todos os contrários como preconceituosos. 
    No discorrer de Olavo de Carvalho, concretizar os tão almejados direitos especiais requeridos pelas vozes homoafetivas, representarias a estas uma condição especial perante o resto da população, sendo assim, devem ser lhes garantidos os direitos humanos, como a qualquer outra pessoa. Pregar e ressalvar o respeito como ser humano aos membros da comunidade LGBT+, não exige, por exemplo, a exposição de crianças as ideias homoafetivas, ação que resultaria em um desvio do conceito positivista de ordem. 
   Em tempos regidos, ao menos teoricamente, pelos princípios da liberdade de expressão, a opinião de Olavo de Carvalho caracteriza as correntes contrárias as quais devem ser reconhecidas como existentes e, não, necessariamente, aceitas como veras ou de boa-fé. Ademais, quanto ao fato de o autor usar das palavras “homossexualismo” - termo não usado no momento presente- como sinônimo para “homossexualidade” deve ser considerado que até a década de 1990, a própria Organização da Nações Unidas tratava a homossexualidade como doença, justificando assim o sufixo “ismo” e a obra em questão foi publicada em 1996.


Amanda Cristina da Silva
1º Direito (noturno)

Irracionalidade e anormalidade


    O filósofo Olavo de Carvalho, figura proeminente nos últimos tempos devido à sua grande influência no atual governo de Jair Bolsonaro, revele em seu livro best-seller, O imbecil coletivo, no capítulo "Mentiras gays" toda a irracionalidade e anormalidade do homossexualismo.

     Através da análise de fatos absolutos, como o protesto de lésbicas contar o Papa João Paulo II nos EUA, este é visto com normalidade, mas o contrário seria um crime previsto na atual legislação. Tal subversão de uma circunstância absoluta fere o direito daqueles com valores tradicionais, e além disso demonstra como os homossexuais pretendem irracionalmente direitos suplementares pelo simples motivo de possuirem desejos fora da normalidade. Entretanto não respeitam a a liberdade de consciência alheia que rejeita esta diferença da mesma forma que ele rejeitam  o outro sexo.

     Outro fato retratado pelo filósofo contemporâneo é a anormalidade do homossexualismo, pois através da ciência positiva observa-se que está opção sexual vai contra as leis naturais e rompe com a Ordem e o Progresso. Haja vista a subsistência das espécies serem pautadas em relações heterossexuais, assim o efeito do homossexualidade é o atraso, uma vez que o progresso é feito por homens, e a homossexualidade causa a redução populacional.

     Além disso, há o rompimento com a Ordem vital na sociedade ocidental. Ao analisar de fato a homossexualidade conclui-se que ela não gera nenhum produto na sociedade, por ser uma opção livre e volátil não consegue gerar efeitos na organização social. Efeitos de Ordem como a família, por exemplo, não são regulares em uma sociedade gayzista.

     Por conseguinte, é claro que o professor Olavo de Carvalho têm razão ao dizer que não pode-se  permitir privilégios, mascarados de direitos, aos gays; pois pela perspectiva darwinista os héteros possuem prioridade, tal como disse o ilustre presidente da república "As minorias se adaptam ou simplesmente desapareçam".



OBS: A AUTORA NÃO CONCORDA COM ABSOLUTAMENTE NADA QUE FOI ESCRITO, ESTE TEXTO É PARA FINS DIDÁTICOS E FOI EXTREMAMENTE DOLOROSO DE SER ESCRITO.



Mariana Santos Alves de Lima, Noturno

Querido Diário, hoje fiz dois novos amigos: apresento-lhe Comte e Olavo.


Franca, 22 de abril de 2019

Querido Diário,

   Hoje acordei com uma sensação de incertezas acerca dos caminhos que a humanidade vem percorrendo, e só com você sinto a liberdade de me aprofundar em meu mundo de devaneios.
    Como retomaremos o nosso lema de ordem e progresso diante tantos retrocessos? Ora, a busca pela proposição de um método firmemente teórico é primordial. O corpo humano, por exemplo, é repleto de complicações e anomalias controladas e estruturadas por anticorpos, remédios e hormônios. A sociedade, sendo um conjunto de organismos, não é diferente, cabendo à tríade Estado, Direito e Família a manutenção de normas essenciais para nosso amparo satisfatório.
    Com retrocessos, faço-me entender todo aquele rol de amoralidades e situações que saem da esfera biológica dos seres humanos. Uma sociedade bem arquitetada tem como finalidade não só produções intelectuais e materiais, como também a necessidade de permear os genes humanos. Diante disso, quero dizer que o cerne do “ser” de todas as pessoas humanas é a capacidade elementar da REprodução, haja vista que sem ela não haveria nem existência.
   Bem, sei que, como eu, você é capaz de compreender a problemática, por exemplo, no repasse de ideologias homossexuais. Pessoas não são naturalmente gays, a biologia humana clama pela heterossexualidade. Não vejo essa soma de conclusões como preconceituosas - como muitos veem – pois não são conceitos prévios sobre alguém, mas comprovações científicas.
    Trago à você todos esses pensamentos porque, a cada dia que passa, vejo notícias de uma sociedade cada vez  mais caótica e com a mentalidade de se reduzir, uma verdadeira ode contra a família, pois querem subvertê-la, contra o Estado, pois sem nação, nada o será, e por fim, contra o Direito, tendo em vista que grupos querem desmantelar a ordem social em prol de vontades impulsivas e bastante restritivas.
   Veja, não sou contra os homossexuais, mas é lógico que não existe “ser” homossexual, e sim um “estar” homossexual, logo, vontades e desejos podem e devem ser controlados quando se coloca em voga a sobrevivência da espécie humana e toda sua estrutura psico-física.
   Todo esse levante de causas sociais mascaram e subvertem a verdadeira finalidade social. Adotando uma visão positivista, anomalias não devem ser exterminadas, mas compreendidas e “assistenciadas” em prol daquilo que é realmente válido, lógico e efetivo, no caso, a hegemonia heterossexual.
  Sinto que só com você, Diário, tenho minha liberdade de expressão devidamente respeitada, também entendo como direito a vontade de restringir identidades que sejam amorais e que firam o ser/estar humano.
  Torço para o amanhã ser diferente desse sistema subjetivo e restritivo visto no hoje. Faz-se necessário estática, para o progresso e a ordem, e anomalias não são sintomas bem-vindos, ainda mais quando tendem a significar privilégios e desvirtuamento de uma Justiça pura.


                                                                          
Até nosso próximo encontro, Vitória Garbelline Teloli (1º ano, noturno)



Obs.: Texto narrativo baseado em determinações positivistas de Auguste Comte e ainda, na obra “O Imbecil Coletivo”, de Olavo de Carvalho. Cabe notar que a visão da personagem não condiz com os pensamentos da autora.

O positivismo em Olavo de Carvalho


Conforme expressava Augusto Comte em suas obras, o estado positivo seria o último estágio da construção do conhecimento, para ele, a ciência é a principal força, a guia de descobertas do mundo. A sociedade deve ser um objeto de estudo, que deve ser estudada através de um método científico, com suas regras e fatos concretos. Disso sairia o conceito de ordem natural. Na concepção positivista há leis invariáveis da sociedade, fundamentais para se manter a estática e a dinâmica, a ordem e o progresso do mundo. Essa perspectiva de progresso se perde com qualquer rompimento com a ordem.

No capítulo intitulado mentiras gays do livro "O imbecil coletivo", Olavo de Carvalho, um pensador e influenciador brasileiro, refuta os ideais dos LGBT, analisa a homossexualidade do mundo atual com um viés positivista e desmente os argumentos utilizados, que muitas vezes são até contraditórios.
A ideia de que os homossexuais são marginalizados e perseguidos é um mito, e a superioridade intelectual que acham que têm é mentira. Olavo justifica isso mencionando que grandes e sanguinários líderes foram gays. Foram um poder opressivo ao longo da história, detentores de grande poder.

A incapacidade para a heterossexualidade é algo anormal, que vai contra a ordem natural. O homossexualismo não é visto como uma necessidade e sim como um desejo. A procriação é a ordem da normalização, assim
a heterossexualidade é essencial para a reprodução da espécie.

Os gays querem que sua opção sexual seja mais valorizada, exigem direitos especiais, mas não respeitam nem a religião das outras pessoas. A título de exemplificação Olavo cita os protestos realizados por lésbicas contra a igreja que são vistos como um ato democrático, porém se acontece ao contrário e a igreja vai contra o lesbianismo, seria considerado um ato de discriminação.

Não são necessários direitos específicos para os gays, podem reivindicar apenas o direito de não serem discriminados no emprego e na vida social, destacando que, apenas atos agressivos e danosos são tidos como discriminatórios, as opiniões dos anti-homossexuais não são preconceituosas, são argumentos elaborados e lógicos que devem ser respeitadas.

Beatriz Cristina Silva Costa
Direito noturno

Palavras claras, pensamentos obscuros


Analisando a obra de Olavo de Carvalho o Imbecil coletivo, podemos constatar uma postura tendenciosa ao conservadorismo, na tentativa de desmoralizar as mudanças sociais ocorridas nas últimas décadas, e até nos últimos séculos, quanto cita a escravidão. Diz como se tudo que evoluiu, se modificou na sociedade atual não deve ser vista com “bons olhos”.
No conceito da ciência moderna baseada no positivismo busca taxar nossa sociedade em um “imbecil coletivo” (nome da obra em analise), buscando fortalecer sua ideologia muita clara ao conservadorismo, descartando muitas conquistas sociais positivas por classes menos favorecidas, ou nunca favorecidas. Tendo em sua visão, relatada na obra, que nada possamos argumentar em pontos benéficos nessas conquistas que trouxeram no sentido evolutivo a sociedade, nos preocupando mais com o coletivo do que com o interesse individual, quase nunca citados pelo filosofo. Muitas de suas frases vão contra o que a própria sociedade demostra; que podemos sim ter diferentes opções, tanto no âmbito político, afetivo, ideológico, profissional. Não pelo fato de não termos opções conservadoras de sermos “deficientes”.
Nosso momento como sociedade, principalmente na visão política, nos traz uma perspectiva de um futuro obscuro pelas ideologias das quais somos governados hoje, pois aqueles que pregam o progresso e até mesmo a tão famigerada ordem, buscam em um passado falho e sombrio, atitudes que mancharam nossa história de liberdade e democracia. Disfarçando uma tentativa de opressão ideológica, que podemos dizer que já ocorre em nosso governo, como compactuar com pensadores como este, que pregam o conservadorismo, mais na verdade buscam defender seus desejos individuais, em detrimento dos direitos coletivos, excluindo dos debates e reflexões o clamor de uma sociedade que luta pela sua liberdade. Com o discurso de nos “libertar”, nos prendem em suas convicções ideológicas, e massacram as nossa conquistas e direitos, com discursos e condutas ditatoriais, as mascarando no conservadorismo, nos induzindo há servidão eterna.

André Gomes Quintino – Direito Noturno