Este é um espaço para as discussões da disciplina de Sociologia Geral e Jurídica do curso de Direito da UNESP/Franca. É um espaço dedicado à iniciação à "ciência da sociedade". Os textos e visões de mundo aqui presentes não representam a opinião do professor da disciplina e coordenador do blog. Refletem, com efeito, a diversidade de opiniões que devem caracterizar o "fazer científico" e a Universidade. (Coordenação: Prof. Dr. Agnaldo de Sousa Barbosa)
segunda-feira, 22 de abril de 2019
O positivismo em Olavo de Carvalho
Conforme expressava Augusto Comte em suas obras, o estado positivo seria o último estágio da construção do conhecimento, para ele, a ciência é a principal força, a guia de descobertas do mundo. A sociedade deve ser um objeto de estudo, que deve ser estudada através de um método científico, com suas regras e fatos concretos. Disso sairia o conceito de ordem natural. Na concepção positivista há leis invariáveis da sociedade, fundamentais para se manter a estática e a dinâmica, a ordem e o progresso do mundo. Essa perspectiva de progresso se perde com qualquer rompimento com a ordem.
No capítulo intitulado mentiras gays do livro "O imbecil coletivo", Olavo de Carvalho, um pensador e influenciador brasileiro, refuta os ideais dos LGBT, analisa a homossexualidade do mundo atual com um viés positivista e desmente os argumentos utilizados, que muitas vezes são até contraditórios.
A ideia de que os homossexuais são marginalizados e perseguidos é um mito, e a superioridade intelectual que acham que têm é mentira. Olavo justifica isso mencionando que grandes e sanguinários líderes foram gays. Foram um poder opressivo ao longo da história, detentores de grande poder.
A incapacidade para a heterossexualidade é algo anormal, que vai contra a ordem natural. O homossexualismo não é visto como uma necessidade e sim como um desejo. A procriação é a ordem da normalização, assim
a heterossexualidade é essencial para a reprodução da espécie.
Os gays querem que sua opção sexual seja mais valorizada, exigem direitos especiais, mas não respeitam nem a religião das outras pessoas. A título de exemplificação Olavo cita os protestos realizados por lésbicas contra a igreja que são vistos como um ato democrático, porém se acontece ao contrário e a igreja vai contra o lesbianismo, seria considerado um ato de discriminação.
Não são necessários direitos específicos para os gays, podem reivindicar apenas o direito de não serem discriminados no emprego e na vida social, destacando que, apenas atos agressivos e danosos são tidos como discriminatórios, as opiniões dos anti-homossexuais não são preconceituosas, são argumentos elaborados e lógicos que devem ser respeitadas.
Beatriz Cristina Silva Costa
Direito noturno
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