segunda-feira, 20 de abril de 2020

A solidariedade e o altruísmo em tempos de pandemia


Na ultima semana circularam imagens pela internet dos grandes centros de diversas cidades ao redor do mundo, que antes se encontravam lotados por carros, pessoas e hoje estão vazios. O silêncio provocado pela ausência de pessoas circulando nas ruas marca o inicio do ano de 2020.
O vírus que se espalhou por todo o mundo em menos de meses já não é novidade para ninguém. Suas causas são constantemente noticiadas nos meios de comunicação, contudo suas consequências ainda são misteriosas. Pesquisadores e especialistas supõem que os novos costumes despertado nas pessoas pós a descoberta do novo COVID-19 podem ser irreversíveis, uma vez que hábitos culturais e comportamentais entre pessoas estão sendo modificados para conter o contágio.
  Assim, até mesmo o estado de quarentena, que todos os cidadãos deveriam aderir, proporciona reflexões assertivas a respeito das relações interpessoais. A medida adotada por quase todos os países tem como objetivo, já mencionado, reduzir o fluxo de pessoas nas ruas, causando a diminuição dos infectados. Tal medida permite com que famílias tenham laços cada vez mais fortes, já que se tornou necessário permanecer dentro de casa.
Além de construir maiores vínculos familiares o cuidado com o próximo se tornou pauta principal dos debates políticos. O altruísmo provocado pela consolidação da epidemia é notório em diversos cenários da sociedade contemporânea, pois trouxeram para as discussões políticas a assistência governamental para a população mais carente da sociedade. Percebe-se o desejo de garantir as necessidades básicas daqueles que mais sofrem com a doença de maneira indireta.
Por fim, é claro que não podemos excluir o individualismo das pessoas, pois na mesma medida que vemos a construção do cuidado com o próximo, vemos parcelas da sociedade que buscam somente o seu próprio bem-estar, em atitudes egoístas. Porém, em tempos tão difíceis, no qual a cada instante o numero de mortos e infectados crescem, devemos nos agarrar as concepções positivas da humanidade e persistir na assistência àqueles que mais carecem de cuidados.   

Rafael Bronzatto | 1º ano de Direito Matutino

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