segunda-feira, 2 de setembro de 2019

 SOBRE MST E SARA ARAÙJO
       O julgado trabalhado nessa semana trata sobre a questão da função social da terra e do Movimento dos trabalhadores rurais sem terra (MST).  O MST, associação que não segue o código civil, apropriou-se de uma terra com a justificativa de ser uma fazenda improdutiva. Entretanto, apesar de o grupo agir em favor da tão necessitada reforma agraria, a principal critica sofrida é pela maneira em que o grupo age. Uma das justificativas da oposição é a violência local sofrida pelo proprietário da terra, o uso da força muitas vezes descredibiliza o movimento fazendo com que a oposição tenha cada vez mais argumentos. 
O julgado trata de uma liminar de reintegração de posse, como é trabalhado pela autora Sara Araujo. A imposição global do primado do direito é um mecanismo de expansão do projeto capitalista e colonial, ou seja, a colonialidade imita a colonialidade do saber.
Sara trata de uma maior gama de interpretações sobre o direito e a sociedade, assim, a decisão comunicada pelo acórdao mostra a tentativa de quebra de uma visão monolítica sobre tema que, por mais que esteja enumerada em uma visão constitucional, demostra um maior reconhecimento de partes que antes eram invisíveis pelo ordenamento jurídico promovendo o conceito de Ecologia dos saberes trabalhado por Sara Araújo.
Giovanna da Fonseca Lopes - Matutino

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