Aclamado como fundador do racionalismo
moderno, Descartes via a razão como instrumento prático
para o dia a dia. Partindo do princípio que todos os homens são dotados da
mesma razão, Descartes mostra que as diferentes opiniões vêm do modo que cada
um tem de organizar seu pensamento, considerando dar
relevância ou não a certos fatos. A partir daí, Descartes dá início à sua obra “
O Discurso do Método” (1637).
Estudante de várias áreas do conhecimento,
vale notar a opinião do autor sobre duas dessas frentes: a matemática e a
filosofia. O autor mostra grande admiração pela matemática devido à certeza de
suas conclusões. Porém, mostra certa desconfiança na filosofia, uma vez que toda ela é passível a
discussão, e por isso, incerta.
Descartes duvida dos saberes dos alquimistas,
astrólogos e mágicos no sentido do risco que suas promessas apresentam. De
maneira geral, não admira quem se diz conhecer mais do que realmente conhece.
Desse modo, e com tal humildade, Descartes procura descrever o método que
desenvolveu para resolver seus próprios questionamentos( e não para impor uma
doutrina) .
Descartes frisa a necessidade de nos
aventurarmos pelas várias áreas do conhecimento para não sermos por elas enganadas.
O autor também prega a superação do senso comum. Nesse sentido, vale notar que
grande parte da população brasileira não tem acesso nem à educação básica(que
permite o aprendizado de diversas áreas do conhecimento) e por isso guia sua
visa através do senso comum, indo de encontro ao que Descartes acreditava.
Um
último paralelo com a atualidade, é a grande valorizão pela sociedade dos chamados intercâmbios culturais, bastante
comuns nas faculdades brasileiras e mundiais. Descartes julgava o ato de viajar como tão
rico como a leitura de obras antigas, uma vez que viajar nos permite aprender
os costumes de outros povos e julgar nossos próprios costumes de forma mais
justa. Ele próprio viajou muito durnate a juventude e afirmou ter estudado no “livro
do mundo”.
(Sofia de Almeida Antunes - 1º ano - Direito Noturno)
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