segunda-feira, 20 de abril de 2015

O conhecimento imortal de Descartes

     Aclamado como fundador do racionalismo moderno,  Descartes via a razão como instrumento prático para o dia a dia. Partindo do princípio que todos os homens são dotados da mesma razão, Descartes mostra que as diferentes opiniões vêm do modo que cada um tem de organizar seu pensamento, considerando dar relevância ou não a certos fatos. A partir daí, Descartes dá início à sua obra “ O Discurso do Método” (1637).
    Estudante de várias áreas do conhecimento, vale notar a opinião do autor sobre duas dessas frentes: a matemática e a filosofia. O autor mostra grande admiração pela matemática devido à certeza de suas conclusões. Porém, mostra certa desconfiança na  filosofia, uma vez que toda ela é passível a discussão, e por isso, incerta.
    Descartes duvida dos saberes dos alquimistas, astrólogos e mágicos no sentido do risco que suas promessas apresentam. De maneira geral, não admira quem se diz conhecer mais do que realmente conhece. Desse modo, e com tal humildade,  Descartes procura descrever o método que desenvolveu para resolver seus próprios questionamentos( e não para impor uma doutrina) .
  
Descartes frisa a necessidade de nos aventurarmos pelas várias áreas do conhecimento para não sermos por elas enganadas. O autor também prega a superação do senso comum. Nesse sentido, vale notar que grande parte da população brasileira não tem acesso nem à educação básica(que permite o aprendizado de diversas áreas do conhecimento) e por isso guia sua visa através do senso comum, indo de encontro ao que Descartes acreditava.
   Um último paralelo com a atualidade, é a grande valorizão pela sociedade  dos chamados intercâmbios culturais, bastante comuns nas faculdades brasileiras e mundiais.  Descartes julgava o ato de viajar como tão rico como a leitura de obras antigas, uma vez que viajar nos permite aprender os costumes de outros povos e julgar nossos próprios costumes de forma mais justa. Ele próprio viajou muito durnate a juventude e afirmou ter estudado no “livro do mundo”.

 
(Sofia de Almeida Antunes - 1º ano - Direito Noturno)

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