domingo, 17 de março de 2013

Iconoclastia baconiana


    Francis Bacon lutou em sua época não só pela sistematização dos métodos de pesquisa, Bacon lutou também pela desmistificação da ciência. O pensar, até então era rodeado de contemplação e de mitos, o que turva e limita o horizonte científico. Ao romper com tais mitos Bacon instaura a chamada “Ciência Moderna”.
    Nos séculos seguintes a Bacon, a ciência de uma forma geral, teve um grande desenvolvimento, sobre tudo, nas últimas décadas do século XX e no início do XXI. Os antigos mitos oriundos da cultura grega e medieval perderam seu lugar. Criou-se, contudo, na pós-modernidade uma nova série de paradigmas que tende obscurecer a visão da ciência.
    Alguns desses mitos são ligados à religião, e emperram pesquisas médicas, como no caso das células-tronco embrionárias. Outros encontram amparo no sistema econômico vigente, como é o caso do consumismo que, impele as pessoas à aquisição de mercadorias supérflua e à indústria para a produção de bens desnecessários, tudo em busca de lucro.
    Despindo todo o conhecimento atual de seus mitos, a ciência contemporânea tem o potencial de desenvolver um conhecimento totalmente voltado para evolução da espécie humana e conduzir esta a um novo patamar de desenvolvimento nunca antes observado. Afinal, para Bacon, o conhecimento científico desnudo de mistificação é o instrumento aperfeiçoamento  da mente humana e esta por sua veze não possui limites.




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