domingo, 18 de março de 2012

A evolução ate o ceticismo

Nietzsche diz ‘’Não há fatos eternos, como não há verdades absolutas’’. A nossa sociedade ocidental se firmou através do aperfeiçoamento, e do desenvolvimento das antigas teorias, que ao longo de anos foram desmentidas, ou complementadas, e deram origem ao método cientifico atual, que ainda é passivo de mudança.
O período pré-socrático é repleto de teorias que uniam a razão com o místico, tendo por base a teoria dos 4 elementos onde acreditava-se que tudo derivava da água, do fogo, do ar e da terra. Essa teoria ao longo dos anos foi questionada e deu origem a um novo postulado formulado através da observação da areia, criando-se então a primeira teoria atômica, onde toda matéria seria formada por minúsculos pedaços de matéria, que unidos aos milhares daria a forma que ela tem.
Da mesma forma Descartes rompe com os preceitos de seu tempo, e demonstra por seus próprios métodos que o caminho da ciência ainda que longo deve ser sempre reto, e não deve se desviar do seu próprio fim, desapegando-se assim de qualquer preceito místico, ou de qualquer teoria duvidosa. Firma sua teoria em cima de uma verdade imutável, ao qual chamou de base, e a partir dela consegue desenvolver o método cartesiano, que consiste em 4 etapas.
Sua primeira base era desenvolver seus experimentos obedecendo as leis e costumes de seu país e a toda forma de sua criação, sem tentar intervir nos resultados por proposições próprias. A segunda máxima consistia em se manter firme aos experimentos e as técnicas que ele aceitou utilizar. A terceira era a consciência de que quem deveria ser mudado era sua própria consciência e não as ordens gerais do mundo. Por fim seu quarto principio consistia em se consolidar apenas na razão não sendo influenciado por terceiros. Suas teorias se resumem assim no ceticismo que Descartes assumiu, não manifestando opinião a nada, e se atendo apenas ao seu método e aos resultados que obteria.
Dessa forma a ciência continua a se desenvolver, sempre através do aperfeiçoamento de teorias que são constantemente revistas e muitas vezes contestadas, buscando assim a verdade absoluta, sem a intervenção do místico ou de mentiras, tendo como guia o cartesianismo criado por Descartes.

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