domingo, 7 de maio de 2023

Um bate-papo com o titio Marx: o falseamento do real e o materialismo.

 

Primordialmente, eu gostaria de enfatizar a ideologia de Karl Marx, em que ele denota o "falseamento do real" e a reflexão realizada em aula diante da nossa realidade ser limitada por bens materiais, isto é, as representações como: a ciência, a religião e a arte apresentam uma aparência de autonomia, entretanto, elas não possuem autonomia! Elas são vinculadas a uma base material. Ademais, nota-se que as relações sociais também são engendradas pelas relações de produção, porque a máxima do capitalismo é justamente essa: tudo passa a ser contabilizado/materializado e todos vivem num sistema enviesado numa dependência de existência e sobrevivência por bens materiais.

Nesse sentido, percebe-se que há um método estabelecido de olhar para a realidade social, através de uma concepção materialista, aliás, essa é uma pauta mais relevante ainda no que tange ao direito, pois Hegel apontava que o direito viria como uma forma de suprir demandas da evolução do homem em sociedade, expressando o espírito de um povo fundado na vontade racional. Mas, observa-se que as transformações são tão profundas e complexas que a capacidade do direito de alcançar essa evolução, tornou-se desproporcional, é como se o direito não conseguisse acompanhar integralmente essas forças produtivas.

Portanto, o materialismo histórico e dialético de Marx e Engels, expõe uma crítica em detrimento do direito filosófico, em que se caracteriza como uma ideologia e não uma prática política. A perspectiva histórica deles encontra-se além de uma filosofia tradicional hegemônica, ela se preocupa em explicar a realidade vigente, logo, evidencia que não se deve pensar no mundo, mas sim em transformá-lo.

Nome: Melissa Estevam dos Santos - (1º Ano Noturno) RA: 231224321


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