quarta-feira, 18 de maio de 2022

Uma reflexão do nosso cotidiano

      Ei, você! Você mesmo que está lendo esse texto! Em algum momento já parou para pensar e refletir porque temos certas atitudes e pensamentos, que podemos definir como involuntários e impulsivos? Como se estivessem enraizados em nós. Tenho quase certeza de que sua resposta será positiva, mas caso não seja e esteja perdido em meu devaneio, te darei exemplos desses fenômenos na minha listinha abaixo:

  • Usar roupa mesmo que esteja um calor insuportável

  • Comer usando talheres

  • Não pegar algo para si que não é seu (mesmo que seja um objeto dos sonhos)

  • Não dar um soco na cara daquela pessoa que te irritou 

  • Não entrar na casa de alguém que não conheça só porque achou bonita e resolveu que gostaria de ficar por lá

Enfim, tantas coisas… Mas então, agora que você está a par do assunto, pode refletir sobre a pergunta do parágrafo acima, eu espero…

 Pronto? Ai que bom! Então, eu também ficava confusa sobre isso e me perguntando como sempre segui tais normas e valores sem nem me questionar do porquê e da necessidade da existência delas. Até o momento que conheci um tal de Émile Durkheim, poxaaaa, esse cara mudou a minha perspectiva da realidade.

Esse sociólogo analisa a sociedade através da corrente funcionalista. Você sabe o que é esse termo? Bom, o funcionalismo diz que tudo o que fazemos, dizemos e pensamos tem um impacto na sociedade e que esses mesmos fatores são definidos pela própria sociedade, portanto podemos definir pela frase “a sociedade define os indivíduos”. 

Porém, meu leitor, essa definição não é pressuposta de qualquer forma não, ela é orientada através dos conceitos, preceitos e valores estipulados pela nossa sociedade ao longo dos tempos, uma construção de secular muito antecessora a nós, a qual Durkheim reconhece como “FATO SOCIAL”. Que existe como um meio de coerção (palavra bonita não é?), que não é nada mais do que a tentativa de manter a harmonia daquele grupo de indivíduos, e para mantê-la fazem-se de tudo, como aplicar punições, censuras e repressões, seja por meio de leis, sanções ou até mesmo julgamento social.

Por isso que não fazemos nada daquela listinha que fiz lá no começo, pois desde que nascemos temos nossa família para propagar os ideais da sociedade para nós, nos orientando do que é correto ou não, de como esperam e devemos nos portar. E cotidianamente, outros organismos ou instituições, como escola, trabalho e amigos, vão moldando o comportamento social do indivíduo, a fim de seguirmos um padrão que é considerado harmônico para a sociedade (sim você e eu seguimos um padrão, querendo ou não, mesmo quando tentamos fugir deles). E caso, alguém tente fugir dessa regra, como por exemplo: roubando ou comendo com as mãos, pode sofrer repressões como ir preso ou levar uma bronca de quem está comendo com ele. 


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