quinta-feira, 5 de agosto de 2021

     No texto de Durkheim, vê-se uma profunda reflexão sobre a liberdade. Pensando sobre, cheguei a conclusão que ninguém é portador dela. Desde quando nascemos não escolhemos nada, não escolhemos a nação, a religião e nem mesmo nossos próprios nomes, somos criados pelo molde de nossos pais e como eles querem que crescemos, para que depois, quando sairmos de casa, vivermos sobre as métricas sociais diretamente -através do Marketing e dos padrões de beleza e ações - que nos prendem como correntes, impossíveis de se quebrar. 

    Com isto, fiz o seguinte poema: 

A inexistência da Verdadeira Liberdade 


Estou perdido, me sinto desolado 

O mundo parece embaralhado e fora de Estado

Parei para refletir durante um instante

Estava sozinho, mas igual a todos os outros bonecos da Estante 


Nos falam de liberdade, somos livres no céu 

Mas acorrentados as suas leis, histórias e crenças 

E mesmo com tudo isto, todas as desavenças 

somos uma noiva, cujo os olhos foram tampados pelo véu 


Casados com uma vida que nem sequer escolhemos

Tudo apenas depende de onde nascemos 

Mas ainda acha que escolheu? Nem o básico


Nome? Religião? Crenças e vontade?

Nem um desses você opinou 

Ainda assim acha que tens liberdade?! 


Carlos Gabriel Pagliuzo, 1º Direito Matutino


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