sábado, 17 de julho de 2021

Vencemos.

 

Vejo passos mecânicos e vida sem cor. Adoraram ao falso deus e agora pagam seu preço. Abandonaram a humanidade, a sensibilidade e pouco mais. Acreditaram no mito do progresso e sacrificaram seus irmãos em nome do óleo, da fumaça e do carvão...

Qual o futuro?
Se me permite responder, é melhor nem saber... Aquele que no fim do dia pouco sabe, também pouco sente.
E não me venha dizer que acabou.
O que acabou está apenas começando.
Então, abracemos o futuro apático e sua melodia tediante. Ignoremos suas brutalidades e o sangue derramado dos inocentes.
Louvemos a ciência! As Máquinas! Os cientistas!
Quem sabe, louvemos até nós mesmos!
Somos brilhantes, incríveis, diferentes e implacáveis...
Não me importa de onde veio, me interessa o que se tornou.
Do beco do mundo ao topo da vida. Do topo da vida ao limite do além. Somos Deuses e muito mais!
Em mensagem aos que virão, atentem-se:
O progresso é o que importa. O nosso progresso.
Ilusões, apenas as que criamos e as que nos são úteis para manipular.
Vencemos a natureza e seus entraves.
Vencemos uns aos outros.
Vencemos ao mundo.
Vencemos o atraso.
Nos perdemos no processo. Já não nos reconhecemos.
O que importa no fim do dia, é que por bem ou por mal, vencemos.

Pedro Basaglia - 1° semestre Noturno

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