segunda-feira, 19 de julho de 2021

O problema positivista

 A sociedade atual é de longe a mais dinâmica e a mais mutável dentre todas as sociedades

já existentes, a chamada “aldeia global” existe a menos de 60 anos e já se modificou

incontáveis vezes, está claro que o tutano do mundo é a inovação e a capacidade de se

adaptar a cada novo desafio ou demanda existente.

Quando Comte escreveu suas ideias a respeito do seu vislumbre de sociedade positivista, o

mundo era maior, tinhas mais distancias, consequentemente era um planeta mais

engessado e mais resistente à mudanças, seguidores de Comte no século XIX talvez tenham

sidos revolucionários, mas hoje, são retrógados, mas não culpo Augusto, seria impossível

um filho do final do século XIII, imaginar que em um bicentenário depois a estrutura social

se modificaria tanto, abandonando aquele caráter centralizante, onde a forma de manter a

sociedade viva era justamente se agarrar na ordem e nas coisas já existentes, um tempo

onde o ceticismo ao novo era encarado como salvar as tradições que os trouxeram ao

presente, felizmente ou infelizmente, a sociedade do século XXI tem que se revolucionar a

cada hora, o povo multiplicou mais de 7 vezes desde o nascimento de Comte e o mundo

cada vez mais se reduz ao ponto de caber na palma da mão. Os filhos do nosso tempo têm

ânsia por velocidade e clamam por cada vez mais demandas a respeito da diversidade

crescente das novas aldeias da “aldeia global”.

Os povos que demoram demais em aderir as boas novidades do mundo, são os povos que

estão fracassando em seu propósito de melhorar a vida de seus cidadãos, o problema do

positivismo nos dias atuais é que ele se propõe em conservar as coisas como estão e a

demanda do mundo é a liberdade para inovar, o mundo que pensa demais se vai ir ou vai

ficar, é o mundo dos séculos passados, o mundo do hoje é o que, vamos agora? Ou

deveríamos ter ido ontem?

João Pereira

Nenhum comentário:

Postar um comentário