terça-feira, 2 de abril de 2019

Carpe diem


A grande máquina do mundo
Funciona tal qual um relógio
Com suas peças, engrenagens
E principalmente com sua complexidade.
Nesse vasto universo, 
Por vezes, peças são substituídas 
Pra melhor ou pior
Por vezes, as mesmas continuam
Sendo engraxadas somente.
Mas a graxa é medida provisória.
Uma hora a peça será trocada
Seja por quebrar
Seja por estar obsoleta
Seja por ser ela mesma
E provavelmente não se encaixar mais no funcionamento da máquina, que evoluiu
Enquanto ela continuou a mesma.
Peças são essenciais 
Mas estas não se bastam sozinhas.
Seu propósito só é percebido em conjunto a outras
No trabalho realizado
Na vida vivida, e apreciada...
E o seu fim,
Principalmente no fim
Qando não há mais escapatória
Quando tudo já se foi
Quando o tempo já não existe
Ao pó retornaremos,
Deixando o que como legado?
Mais do mesmo? Saudades? Lembranças? Boas escolhas? Inovações? Arrependimentos? 
Viva uma vida digna de uma música, pois
Viver é complexo.
Pensar? Mais ainda.
Pensar é viver, 
Penso logo existo,
Mas, existo sem pensar? 

  Em um mundo onde informação é disponibilizada de forma abundante, sua veracidade fica comprometida. Dessa forma, é preciso utilizar um pensamento crítico e desconfiado a todo momento, situação que infelizmente não acontece, seja por ser cansativo verificar fontes, ou apenas pela necessidade de acreditar nos fatos ali expressos. Somente é possível viver em plenitude após a busca das conexões presentes ao nosso redor, que com um mínimo esforço da visão, se torna perceptível, clareando todo o pensamento e inovando a forma de raciocínio.

  Termino com essa citação que acredito estar intrinseca com o pensamento das personagens do filme:
 "Medicina, lei, negócios e engenharia são ocupações nobres para manter a vida. Mas poesia, beleza, romance e amor são razões para ficar vivo." (Robin Williams)



Sofia Ferrari do Valle - Turma XXXVI (Matutino)

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