terça-feira, 14 de novembro de 2017

A Reforma da exploração

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Ataques e mais ataques,
isso não é exagero.
Tique-tique, tique-taque,
esse vai ser o som do desespero.
O som do fábrica,
do escritório,
da escravidão.
Mas pra quê ação?
Ou uma réplica?
Calem-se,
não há nada de contraditório,
não é mesmo?

Acordo com o patrão,
esse é novo direito.
Mas cadê o sindicato?
não se tem nenhum relato.
Mas aquele falastrão
muito mais esperto
Com Vargas já deu seu decreto,
Um tal de corporativismo estatal.
E a resistência?
Dezesseis mil sindicatos
e apenas poucas vozes
ecoando o desmembramento.


E se enxerga algum progresso,
eu só vejo regresso.
Mas talvez,
quando sentir a exploração pela primeira vez,
chore com a nova ordem
ou ainda, afundem

na desordem de omitir-se.

Raphaela Carvalho - 1º Direito (noturno)

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