domingo, 13 de agosto de 2017

Nos meados do século XIX as consequências da revolução industrial já estavam fortemente manifestadas na sociedade. Aumento excepcional da violência, trabalhadores em condições de miséria, revoltas, entre outras crises sociais abalaram a Europa. Vendo isso, Auguste Comte sugeriu criar, segundo ele, a “física social” que, assim como a física de Isaac Newton, através de observações, entenderia as leis da sociedade e com isso poderia ser resolvido os males que afligiam a sociedade de seu tempo.
Segundo Comte, o conhecimento humano teria três estágios: o teológico, o metafísico e o positivista, sendo que Descartes e Bacon teriam começado a dar a manifestação deste último estagio. A filosofia positivista interviria estatalmente na sociedade e na educação e afastaria a teologia e metafísica que atrapalham o desenvolvimento da sociedade. Com isso, tinha-se em mente também manter uma identidade nacional una, mantendo assim o status quo.
O positivismo foi muito importante ao Brasil, principalmente no período da proclamação da república, sendo o lema de nossa bandeira, “ordem e progresso”, enviesado com as ideias positivistas. Houve muitos episódios em que soluções da parte do estado foram impostas de forma violenta a população, como a revolta da vacina, mostrando o descaso do governo com a população.


João Pedro Monferdini - 1º ano Direito (Diurno). 

Nenhum comentário:

Postar um comentário