domingo, 20 de março de 2016

Decifrando o mundo

      O senso comum, que se baseia na antecipação de determinado assunto sem a correta interpretação da verdade, contamina, por se espalhar como a única e certeira explicação e serve de mecanismo de persuasão para determinados grupos que não têm compromisso com a veracidade dos fatos, isso cria inquisições em pleno século XXI, onde para se manter o controle sobre tudo e sobre todos, vale de tudo, inclusive o uso da “fogueira”, representada pela aniquilação e varredura dos direitos assegurados a outra parte, principalmente o de imagem.

       Antes de divulgar determinado assunto, deve-se explorar a realidade, analisá-la profundamente, para então demonstrar o que se constatou, pois não existem verdades de esquerda e nem de direita, nem de gênero, nem de nacionalidade, portanto, a verdade é única e tem como instrumento para decifrá-la: A prática científica.

      A prática científica, seja em qualquer campo do conhecimento humano, deve demonstrar neutralidade, a investigação e não a opinião é a base, pois como dito no parágrafo anterior, não existem múltiplas verdades, porém existem múltiplas opiniões. Nessa esteira, o pragmatismo deve prevalecer, decifrando o mundo pela ciência, que é a orientadora da realidade e não do uso das paixões.

       Enfim, antes de criticar  qualquer informação, positiva ou negativamente, devemos utilizar um “filtro em nossa mente”, buscando a realidade do que aquilo de fato é e não apenas concordar por simplesmente concordar ou discordar por discordar.

Lucas Tadeu de Oliveira Aguiar Pereira- Direito Noturno

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