sábado, 20 de junho de 2015

O indivíduo sem a sociedade não existe

Émile Durkheim nasceu em 1858, na França, e faleceu em Paris aos 59 anos de idade. Ganhou destaque por ter sido o primeiro sociólogo a criar métodos para o estudo da sociologia. Durkheim em sua obra “As regras do método sociológico” procura estabelecer a sociologia, partindo do fato social, seu preponderante objeto de estudo.
Para a realização desse estudo, aquele que o realiza deve libertar-se de sua subjetividade, analisando tal objeto de forma objetiva. Assim, há uma maior preocupação com a coletividade, sendo que esta é elevada quando comparada ao individuo. Dessa forma, é construído o funcionalismo na obra de Durkheim, esse compara as instituições e suas funções aos órgãos do corpo humano, os quais possuem cada um suas respectivas utilidades.

Portanto, as instituições não são fruto da mente humana, não são invenções do homem. Elas servem como mecanismo detentores de uma causa eficiente. O objetivo de cada uma dessas instituições é o equilíbrio social, a coesão.

Logo, distúrbios sociais, ou seja, ameaças ao equilíbrio geral da sociedade humana são intensamente combatidos por esses mecanismos. A coerção social é intensa naqueles que não se harmonizam com essa estabilidade do corpo social. O suicídio, muitas vezes, é a única saída encontrada a esses indivíduos que não se “encaixam” nos moldes coletivos.

Concluindo, Durkheim nos mostra como o indivíduo não possui uma singularidade, uma individualidade. A sociedade está acima dele e, com os fatos sociais, dita toda a sua conduta de vida. O cidadão que não se vê pertencente à sociedade, no fundo não se vê. A única coisa que existe é a coletividade, já que tudo é fruto da sua busca por equilíbrio. O sujeito se vê sozinho no mundo, sem personalidade, sem individualidade.

Eric F. S. Nakahara
1° ano - Direito (diurno)
Aula 06 - Introdução a sociologia 

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