domingo, 12 de outubro de 2014

A antítese do revolucionário burguês.

A dialética, técnica vinda primordialmente de Hegel e reavaliada por Engels e Marx, é formada pela discussão de ideias conflitantes do estudo dos fenômenos sociais como funções em constante movimento interligadas em toda sistemática da natureza.
Ao criar a dialética materialista, os dois irão observar diretamente a interpretação dos fenômenos sociais de modo a abordar a base material da história, como também a relação entre a situação econômica e a base das instituições políticas, resultando-se  na eterna luta de classes, o motor da história.
A revolução francesa, por exemplo, embora iniciando-se num conflito entre o povo e a nobreza, tanto clériga como real, é um movimento que traz a antítese desde as suas primeiras manifestações: o burguês, ocioso e capitalista necessita da mão de obra do proletário trabalhador e dono da força de trabalho. Na luta entre a nobreza e a burguesa, portanto, nasce o legítimo proletariado. A igualdade, fraternidade, busca por justiça e garantia de bens alienáveis do homem tornaram-se direitos delimitantes à classe burguesa. Com o socialismo, não se trataria mais na busca de destruir os privilégios de classe, mas sim também de suas diferenças, mesmo que se trassem de de dependências antagônicas.

Ana Carolina Almeida Ayres, 1º diurno

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