segunda-feira, 7 de abril de 2014

O relógio não bateu o ponto.

Relógio
“As coisas são
As coisas vêm
As coisas vão
As coisas
Vão e vêm
Não em vão
As horas
Vão e vêm
Não em vão”
Oswald de Andrade

Ponto de Mutação. Ebulição. Sublimação. Fusão. Passagem de um estado para o outro. Do velho, do antigo, do que é previsto. Renovar o que foi envelhecido. Um mundo que precisa de uma revolução.
O filme de Bernt Amdeus Capra aborda um plural de temas e analogias sobre a sociedade atual, criticando e pedindo uma inovação da parte do governo e do indivíduo social. O sistema que existe atualmente é falho e incapaz de solucionar os problemas essenciais do ser humano, uma vez que a natureza, o Estado e o coletivo vivem uma espécie de interação biológica. Ou seja, um depende do outro para sobreviver, sendo imprescindível tolerar a exploração da fauna e flora, a ameaça nuclear, a desigualdade, os preconceitos e etc. sem esperar um retorno igualmente grotesco para si próprio.

Apesar dos grandes discursos de inovação, de melhorias, de “mudar” toda a filosofia do mundo, percebe-se que os próprios protagonistas não conseguem atuar suas ideias no meio em que vivem. O político descrê que conseguiria ser eleito à presidência do Estados Unidos com promessas verdes, enquanto o poeta e a ex cientista preferem se isolar do mundo. A prática, portanto, continua sendo uma utopia, nada de significativo foi renovado.

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