segunda-feira, 7 de abril de 2014

Francis Bacon

                        Francis Bacon (1561-1626), filósofo, político e estadista inglês, é por muitos considerado o fundador da ciência moderna.  Em sua principal obra, “Novum Organum” (novo método), a ciência da época deveria se submeter a uma “grande restauração”, a qual era composta por seis principais partes: “classificação das ciências”, “novo método”, “fenômenos do universo”, “escala do entendimento”, “introdução” e “ciência nova”.
                           Os fatores promovedores da insatisfação de Bacon em relação à ciência de sua época são muito bem pontuados em sua obra (ídolos). Classificou-os em quatro grupos: os ídolos de raça (deficiências do próprio espírito humano e se revelam pela facilidade com que generalizamos com base nos casos favoráveis, omitindo os desfavoráveis), os ídolos de caverna (própria educação e pressão dos costumes), os ídolos da vida pública (mau uso da linguagem) e os ídolos da autoridade (irrestrita subordinação à autoridade). Por conta desses empecilhos, a ciência até então instaurada poderia levar o homem a conclusões erradas.
                              O esboço racional de uma nova metodologia científica proposta pelo filósofo prima claramente pelo empirismo, isto é, pela experimentação. A ciência deixaria de ser um mero exercício da mente, baseada em deduções, e passaria a ser resultado de testes e comprovações de teor prático, o que por óbvio contraria o pensamente aristotélico até então vigente.

Victor Xavier Cardoso

Primeiro ano noturno

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