segunda-feira, 13 de maio de 2013

Se é bom para a sociedade, é bom para o indivíduo



                 Com base nas ferramentas que Durkheim deixou em “As regras do método sociológico”, é possível se fazer uma breve análise a respeito da grande divulgação e reviravolta que o homossexualismo e, até mesmo, o casamento homoafetivo vêm tomando com lugares de destaque no mundo atual, trazendo uma nova visão a esta sociedade.
            EH importante citar que cada indivíduo de um ambiente pode agir diferentemente frente a um mesmo fato, um tentando modificar o primeiro e o outro tentando modificar a si mesmo. Partindo-se do pressuposto de que é preciso entender a causa e a finalidade do novo fato social, mas o trabalho de maior importância é saber se há correspondência entre o fato considerado e as necessidades gerais do organismo social. Segundo o próprio autor, torna-se mais eficaz o início pelas causas e posteriormente, os efeitos.
            Primeiramente, um tópico amplamente divulgado, com a ascensão de Marcos Feliciano à presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, é a forma com que a raça ou grupos étnicos afetam a evolução social. Durkheim nega explicitamente tal afirmação usando o argumento de que certos acontecimentos ocorrem em grupos étnicos totalmente dessemelhantes, demonstrando que não se pode atribuir à raça.
            Já os efeitos devem ser analisados segundo, principalmente, a sociedade e não de naturezas individuais, já que elas são apenas a matéria indeterminada que o fator social determina e transforma. Ademais, as lutas individuais nunca poderiam adquirir as formas definidas e complexas que caracterizam os fenômenos sociais.
            Portanto, é mister utilizar-se deste novo fato social e saber, principalmente, se a sociedade o estimula ou refuta, podendo, assim, evoluir-se, uma vez que individualismos não têm vez nesse segmento.

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