segunda-feira, 13 de maio de 2013

 
   Em seu livro As Regras do método Sociológico, Émile Durkheim compreende a sociedade como um corpo social, em que os indivíduos são as células formadoras.
   Segundo Durkheim, quando há colapso das regras, das normas estabelecidas, começamos a viver em uma sociedade em que vale tudo, em estado de anomia. Desse modo, a sociedade quando se organiza constrói mecanismos para a sua manutenção.
   Para Durkheim, a sociologia consiste em entender o que gera o fato social, ou seja, a sua causa eficiente, vital para a existência do corpo social. Os fatos socias nascem da necessidade do organismo social de equilíbrio e derivam de maneira imediata da natureza humana, seja ela primitiva ou derivada.
   A sociedade é dinâmica segundo Durkheim, e a divisão do trabalho é um exemplo desse condicionamento interno. A divisão do trabalho é fruto de perspectiva social e não econômica, nasce das modificações do comportamento coletivo no âmbito da luta pela vida e estabelece que os homens dependam uns dos outros.
   De acordo com Durkheim, a sociedade não representa a soma das consciências individuais. A sociedade é a expressão de uma consciência de outra natureza, a consciência coletiva. As consciências individuais são geradas pelas emoções e por isso não prevalecem, pois gerariam o caos.

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