quinta-feira, 25 de abril de 2013

Em Busca do Progresso


Em seu “Curso de Filosofia Positiva”, o filósofo e sociólogo francês Auguste Comte elabora a construção do conhecimento passando por três estágios, sendo o primeiro o estágio teológico, o segundo o metafísico e o terceiro o positivo. O último estágio, que é a formação do conhecimento de fato, consiste na negação do absoluto e do entendimento das causas dos fenômenos que, segundo o filósofo, são problemas inalcançáveis, preocupando-se assim apenas com as leis que regem os fenômenos.
O terceiro estágio da fomação do conhecimento elaborado por Comte consiste na sua teoria positivista de fato. Nela, o filósofo defende o conhecimento científico como sendo a única forma verdadeira de conhecimento, negando conhecimentos ligados a crenças, superstições ou qualquer outro que não possa ser provado cientificamente. Este metódo racional de observação, experimentação e comparação, para Auguste Comte revela a maturidade intelectual do ser humano. Dessa forma, o progresso da humanidade está diretamente ligado ao progresso da ciência.
Pensando no progresso da humanidade e influenciado por Descartes e Bacon, Comte rompe com a filosofia tradicional e inaugura a sociologia. De acordo com seu pensamento, a ordem social seria atingida com uma sociedade organizada, com um padrão estático, na qual cada indivíduo teria um papel fixo, inalterável. Com esse pensamento Auguste Comte influenciou ideias como o determinismo e o Darwinismo social.
Por defender a não mobilidade social, a filosofia comtiana é muitas vezes criticada. No entanto, é preciso considerar que ela foi elaborada no conturbado século XIX e o filósofo francês buscava um método de organizar a sociedade pra manter a orgem e buscar o progresso. A filosofia comtiana contribuiu e contribui muito para o estudo real e a paupável da sociedade, para que seja possível progredir, evoluir.

Ana Carolina Nunes Trofino - Primeiro ano Direito Noturno

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