Este é um espaço para as discussões da disciplina de Sociologia Geral e Jurídica do curso de Direito da UNESP/Franca. É um espaço dedicado à iniciação à "ciência da sociedade". Os textos e visões de mundo aqui presentes não representam a opinião do professor da disciplina e coordenador do blog. Refletem, com efeito, a diversidade de opiniões que devem caracterizar o "fazer científico" e a Universidade. (Coordenação: Prof. Dr. Agnaldo de Sousa Barbosa)
sábado, 9 de março de 2013
A fluidez não alcança a clareza.
Nenhum conhecimento advém de pouco esforço. Em referência a obra "Discurso do Metódo" de René Descartes, todo embasamento teórico tem por essência um pensamento racional. Sendo esse uma irrigação sólida para a constituição de uma suposta verdade. Com isso, Descartes designa como suportes fluídos, incertos e estéreis os que baseiam em ideais transcendentais, em costumes de uma sociedade ou em um ensinamento clásico.
Por conseguinte, o conhecimento só torna-se autêntico após ser duvidado e revelado com clareza. Contudo, não podendo ser uma percepção oriunda apenas da visão, uma vez que essa pode criar pré-noções que induzem ao erro. Portanto, é necessário a aglutinação dos sentidos com o raciocínio para a diluição de uma razão científica.
Além do mais, para o fundador da filosofia moderna uma certeza só é designada como nítida quando é cogitado a existência de um "Ser Supremo". Visto que esse permite alcançar a perfeição por ser imutável, onisciente e todo poderoso.
O " Discurso do Método " contextualiza com o mundo contemporâneo pois analisa criticamente as atuais mazelas socias como as disposições consumistas dos indivíduos mediante a manutenção de hábitos, e a sociedade permissiva e conformada que atua de forma apolítica em sociedade, ou seja, a falta de querer duvidar das "verdades desiguais" impostas atualmente.
Júlia Xavier Rosa da Silva-1º Ano Direito-diurno.
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