sexta-feira, 30 de novembro de 2012

O Manifesto Comunista


No desenvolver da obra “O Manifesto Comunista”, Karl Marx analisa o contexto social de sua época, e nota que apesar da inegável evolução técnica e cientifica pós-revoluções burguesas, o capitalismo gerou profundos estigmas sociais, e percebe que todos estes encontram sua origem na dicotomia de classes, entre os que detêm os meios de produção e o proletariado.
A partir de uma analise sistemática da história, Marx e Engels perceberam que essa dicotomia de classes sempre se fez presente e que em si, esse embate classista foi a força motriz que moveu a história ocidental, porém mostra que no capitalismo os estigmas provenientes deste embate se agravaram, pois o oprimido encontra dependência direta naquele que detém o meio de produção.
E se preocupa em demonstrar como o socialismo é alternativa viável ao capitalismo, uma alternativa que de modo quase integral sanaria as chagas sociais abertas pela dicotomia burguesia/proletariado, e encontra na própria luta de classes o meio de trazer a mão do trabalhador o poder. Apresenta um meio de se transformar a estrutura social, através da subestrutura econômica.
É um chamado a classe operaria, é a sistematização cientifica da condição degradante a qual vivia o proletariado de sua época, explicitou o roubo que é a mais valia, que resultava na concentração de todo excedente na mão da mesma classe, que era a única capaz de usufruir dos bens produzidos pelo próprio proletariado.

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