segunda-feira, 18 de junho de 2012

O ciclo do trabalho infantil


Com a Revolução Industrial do século XVII e a conseqüente maquinização das industrias, menos ‘’força’’ era necessária para a execução do ato de produção. Dessa forma, uma máquina que necessitava de uma força de por exemplo 40kg para ser operada agora precisava apenas de uma força de 10kg, isso abriu portas para o trabalho infantil, devido aos salários mais altos cobrados pelos homens que exerciam a maior força. A problemática desse fato, segundo Marx, era que o salário abaixa para a criança que executa o trabalho e dessa maneira, abaixa também para a família.

Nos dias atuais o trabalho infantil ainda existe, a uma maneira semelhante a idealizada por Marx, as crianças entram no mercado de trabalho para ajudar financeiramente a família necessitada. O problema é que dessa maneira a evolução economica de tal família não acontecerá, pois os salários baixos e sem chance de melhora serão sempre os mesmos, e assim gera-se um ciclo vicioso de pobreza, onde os proximos descendentes ainda terão de trabalhar por sustento e assim por diante.

O ponto discutido é que se a educação pública fosse realmente estimulada e de qualidade, isso quebraria as barreiras da necessidade do trabalho infantil, uma vez que a longo prazo jovens se formariam e teriam salários muito melhores e maiores que aqueles que conseguirima com o mesmo tempo de trabalho sem especialização faculdade e etc.

Pode-se então observar que, para Marx a grande problemática se dava na renda familiar ficar cada vez mais baixa devido ao trabalho infantil, porem, na atualidade o real problema gerado pelo trabalho infantil é mais trabalho infantil no futuro, voltando ao assunto já citado no texto, o trabalho infantil só leva a mais pobreza, e mesmo com os problemas existentes na fiscalização do mesmo, a solução ideal seria a educação, para um futuro mais prospero e desenvolvimento da sociedade e do cidadão.

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