segunda-feira, 18 de junho de 2012

Martelo, parafuso, mulher e filhos


    
 Muito se alterou no mundo desde o início da revolução industrial. Naquele período de extrema transição os costumes e obrigações foram profundamente modificados por diversos motivos. As mulheres saíram das casas e foram para a indústria. As crianças saíram da segurança dos lares, para os sombrios e anti-higiênicos pátios de fábricas.       Não mais integrantes de uma família, se tornaram ferramentas do proletariado para a acumulação de capital, assim como eram o martelo e suas demais ferramentas.
     Atualmente esse quadro vem progressivamente se alterando. Surgiram as leis trabalhistas, além do direito das crianças e adolescentes. Aquele pensamento de naturalidade ao se considerar uma criança, que ainda precisa se desenvolver e não sabe se defender sozinha, como parte do proletariado está se tornando cada vez mais raro e fraco.
     Entretanto, apesar de haver a proibição de trabalho infantil garantido por lei, podemos dizer que é este foi totalmente banido da sociedade? A resposta é não. Não é difícil nos depararmos com um menor trabalhando. È só passar por alguma avenida movimentada de uma grande cidade, e esperar o sinal fechar. A diferença é q não são trabalhadores oficiais, são informais.
     Agora, até quando levaremos o legado da displicência quanto as trabalho infantil? Até quando este assunto passará batido? Devemos sim nos preocupar com isso. Devemos sim exigir uma campanha governamental para isso, pois é o interesse de todos. Mesmo se desconsiderarmos o evidente lado social disso, não podemos nos esquecer do efeito disso na nação. Com as crianças na escola, o país poderá se desenvolver no futuro devido à qualificação de sua população, além da diminuição em massa do analfabetismo, e é claro, há a importante criação da cultura de respeito às regras claras sobre o assunto. Então para concluir, proponho a reflexão sobre o tema, até onde a família pode, ou deve, ser usada como força e ferramenta de trabalho?

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