sexta-feira, 25 de maio de 2012

Marx e Engels discorrem em "O Materialismo Dialético como Método Científico" sobre a interminável luta de classes e o socialismo, meio pelo qual, para eles, é possível a destruição das diferenças sociais. Além disso, há uma certa crítica à metafísica, pois, explica-nos o texto, enquanto as ideias prevalecerem sobre o real, não haverá transformação de fato.
É interessante pensar sobre a origem dessas desigualdades, tão marcantes em nossa sociedade. Até a Idade Média, a produção era escassa e a vida difícil. Com o surgimento do capitalismo, esse cenário muda. Nunca antes na História, o homem produziu tanta riqueza como agora. A produção é tão abundante que agora é possível gerar e fornecer para todos. Porém não foi esse o desenrolar da história.
Apesar de o mundo capitalista ser muito abundante e capaz de suprir as necessidades de todos, é possível perceber que quanto mais acentuado ele é, maiores são as desigualdades aparentes. Isso porque houve aumento de produção mas não houve sua divisão. A realidade do capitalismo é a realidade do egoísmo, dos excessos para uns e a miséria para muitos outros.
Aliado ao não compartilhamento das riquezas, houve um considerável aumento do consumo. Isso se dá em sociedades ditas ricas e mais desenvolvidas. É tanto desenvolvimento que se todos acompanhassem o nível de consumismo desses países, os recursos naturais do mundo todo seriam insuficientes. É preciso, portanto, redirecionarmos nosso modo de pensar sobre desenvolvimento e partirmos em direção à transformação de emancipação plena do homem.

Maria Cláudia Silva Cardin
Direito Diurno- 1º ano

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