quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Mudar, raciocinar e (des)mascarar

O Direito Natural sempre existiu, mesmo quando ainda não positivado ou não percebido pelos homens, mas ao longo dos séculos tais direitos vieram à tona, sobretudo após algumas revoluções que os proclamavam-como a francesa.São alguns exemplos deles o direito à vida, à liberdade, são direitos inerentes ao homem e intransferíveis.Mas algumas considerações à seu respeito devem ser feitas, sobretudo no que tange direito natural, interesses estamentais e até anseios particulares.

Alguns direitos são meros interesses de classes, sobretudo os direitos artificiais, criados racionalmente e prova disso é que existem teóricos que afirmam ser o direito uma ciência da classe dominante.Grande exemplo nesse aspecto é o fundamento da ideia de propriedade privada, que nada mais é do que direito de liberdade como parte essencial dos direito legítimos, assim por trás de um direito podem existir diversos outros interesses e direitos escondidos.

Atualmente o apego materialista fez com que o direito natural formal se transformasse em direito natural material, uma espécie de revolução desapercebida e isso acarreta em uma detenção do poderio econômico pela classe majoritária.Destarte tudo isso, há hoje em dia uma espécie de confusão ou até inversão do que seriam alguns valores coletivos, como no recente caso dos estudantes da USP, que a priori parece uma luta gigantesca por uma causa pequena- em comparação pelo que os estudantes já lutaram, como pelo fim da ditadura-, uma mistura de interesses particulares, hipocrisia e falta do que fazer...

Enfim, o homem procura - da sua maneira e em prol de suas vontades - ao longo do tempo garantir direito naturais à todos, mas não nos esquecemos do que está por trás das máscaras.Revoluções: antes para garantir direitos humanos, naturais; hoje para sancionar policiais que reprimiram usuários de maconha e efetivar sua legalização em campus de universidades...Qual o rumo que as revoluções irão tomar?A depender de jovens atualmente parece que estaremos perdidos, mudar e raciocinar um pouco mais é preciso.

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