segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Proteção ambiental e iniciativas eficazes

É inevitável: os recursos naturais estão cada vez mais escassos. Hoje vemos as políticas de proteção ao meio-ambiente amarradas pela economia, pelo capitalismo. Ao que parece, ainda não encontramos um jeito de fazer com que ambiente e economia andem juntos.
De um lado, o sistema capitalista estimula a superprodução, o consumo excessivo; de outro, o meio-ambiente sofre com a retirada de matéria prima, a utilização desmedida da água e etc. As inovações constantes fazem com que o que é novo hoje, amanhã já seja ultrapassado, e o consumidor tenha a necessidade de estar sempre atualizado. Isso faz com que todo tipo de produto seja descartado em uma velocidade tão grande quanto a que ele foi produzido.
Aliado a esse consumismo, vemos também o desperdício de alimentos, de água, fazendo com que os culpados não sejam apenas as grandes indústrias, e trazendo o problema para bem perto da nossa área da alcance.
A concentração de CO2 na atmosfera nunca esteve tão elevado, e com o passar dos anos, a variação de temperatura do planeta só aumentou. Os desastres naturais estão aí pra qualquer um ver: tsunamis, furacões, terremotos, tempestades, alagamentos (devido ao crescimento urbano totalmente desordenado e falta de infraestrutura para destinação do lixo).
Entretanto, parece que essa situação não se mostra tão alarmante para a maioria dos nossos governantes. É cientificamente comprovada a responsabilidade humana no aquecimento global, no entanto, muitos dos países mais industrializados do mundo simplesmente desconsideraram o protocolo de Kyoto e não cumpriram as exigências de diminuição das emissões de gases estufa feitas pelo protocolo.
Países industrializados emperraram a implementação efetiva do protocolo para que a economia não fosse prejudicada, para que a produção não diminuísse.
O meio-ambiente pertence a nós, e a sua destruição nos afeta diretamente. A partir de mudanças simples (as quais vemos na TV todos os dias: não demorar no chuveiro, fechar a torneira ao escovar os dentes etc...) podemos conseguir resultados realmente efetivos. Entretanto, é preciso que as leis ambientais sejam mais rígidas, que a fiscalização seja maior, que as reservas sejam respeitadas e protegidas, e que os acordos internacionais para a proteção ambiental sejam realmente implantados na política dos países.

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